Congresso 2019: As ocorrências judiciais dos que querem presidir Câmara e Senado
Dos 15 candidatos à presidência da Câmara e do Senado*, quatro são alvo de processos que tramitam na Justiça. São eles o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), candidato à reeleição para a presidência da Câmara, e os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Esperidião Amin (PP-SC) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), que disputam a presidência do Senado.
O levantamento foi realizado pela Lupa a partir do aplicativo Detector de Ficha de Político, do Instituto Reclame Aqui. A base de dados utilizada pelo sistema inclui o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), os Tribunais Regionais Federais (TRF) e os Tribunais de Justiça (TJ) estaduais e enxerga apenas os casos que estão abertos. Veja aqui a lista de ocorrências judiciais encontradas.
Ex-presidente do Senado, Calheiros tem nove inquéritos no STF. Eles fazem parte da Operação Lava Jato. O senador é acusado de receber propina para favorecer empresas em licitações e facilitar a tramitação de matérias no Senado.
Os dois inquéritos de Maia também partiram da Operação Lava Jato. Em um deles, o deputado é acusado de receber propinas da Odebrecht e, em outro, de oferecer “vantagens legislativas” a empreiteiras em troca de dinheiro para campanha.
Davi Alcolumbre (DEM-AP) tem um inquérito no Supremo por crimes eleitorais. Ele tramita em segredo de Justiça. Apensado a este caso, há outro inquérito sobre uso de documentação falsa.
Por fim, Esperidião Amin responde por uma ação civil por improbidade administrativa e dano ao erário no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). O processo estava suspenso desde 2017, mas voltou a tramitar no início de 2019, depois que o STF votou um recurso extraordinário de caso similar.
*Nota: Na produção desta reportagem, a Lupa tomou como base a lista de candidatos que o site Poder360 e os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo divulgavam até as 21h do dia 31 de janeiro de 2018
Editado por: Cristina Tardáguila e Natália Leal
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