#Verificamos: É falso que mãe de Glauber Braga foi condenada por desvio de verba da merenda escolar
Circula pelas redes sociais um post com a afirmação de que Maria da Saudade Medeiros Braga, ex-prefeita de Nova Friburgo (RJ) e mãe do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), foi condenada pela Justiça por desviar dinheiro destinado à merenda escolar. Essa publicação passou a circular depois que, na última quarta-feira (12), o parlamentar discutiu com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante audiência pública na Câmara. Braga o chamou de “capanga da milícia”, e Moro respondeu que ele era um “desqualificado”. Por meio do projeto de verificação de notícias, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado. Confira a seguir o trabalho de verificação da Lupa:
“Minha MÃE foi condenada por ROUBAR a merenda escolar das criancinhas pobres, mas o ladrão é você, Moro – Glauber Braga PSOL – Filhote de ladra”
Texto em post do Facebook que, até as 12h de 14 de fevereiro de 2020, tinha mais de 2,7 mil compartilhamentos
A informação analisada pela Lupa é falsa. Uma busca pelos processos no site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) não mostra nenhuma condenação da ex-prefeita Saudade Braga por desvio de dinheiro público destinado à merenda escolar. Também não foi encontrada nenhuma reportagem que fizesse alguma denúncia ligada a esse tema no período em que ela governou a cidade, de 2001 a 2008.
O deputado federal Glauber Braga afirmou à Lupa, por telefone, que não houve qualquer tipo de condenação ligada a merenda escolar. “Simplesmente fake news. Já vem rolando desde a época em que eu falei que o Moro era um juiz ladrão”, afirmou. “Não buscaram nenhum lastro para ter algum ponto relacionado à realidade.” Segundo ele, houve melhoria no fornecimento de alimentos para as escolas do município, por meio da criação de um conselho de acompanhamento da merenda.
Em julho do ano passado, circulou também pelas redes um post falso que acusava Saudade Braga de ter sido condenada a dois anos de prisão por corrupção. Embora isso tenha de fato ocorrido em 1ª instância, a ex-prefeita recorreu e acabou sendo absolvida por unanimidade em 2ª instância pela 1ª Câmara Criminal do TJ-RJ.
Nota: esta reportagem faz parte do projeto de verificação de notícias no Facebook. Dúvidas sobre o projeto? Entre em contato direto com o Facebook.
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