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Es falso que las vacunas contra la COVID-19 tengan óxido de grafeno en su composición
05.08.2021 - 15h52
Rio de Janeiro - RJ
En las redes sociales circula que un estudio científico de la Universidad de Almería, España, descubrió que las vacunas contra la COVID-19 tendrían en su composición óxido de grafeno. Esta sustancia sería la responsable de transformar a la persona vacunada en un conductor, que podría atraer objetos y conectar el Bluetooth. Por WhatsApp, lectores de Lupa sugirieron que se analizara ese contenido. A continuación, el trabajo de verificación:
Este chequeo fue publicado originalmente en 15 de julio de 2020. Lea en portugués.
“Se descubrió óxido de grafeno en las vacunas, lo que convierte al vacunado en una especie de conductor ”Título del texto compartido por el sitio Stylo Urbano
Falso
La información analizada por Lupa es falsa. El texto del sitio se basa en un video hecho por Ricardo Delgado Martín, fundador del sitio español de teorías de conspirativas La Quinta Columna. El video dice, sin ninguna evidencia científica, que las vacunas, las mascarillas y los test de COVID-19 tendrían nanopartículas de óxido de grafeno. Sin embargo, los prospectos de las vacunas contra la COVID-19, disponibles para ser consultados en el sitio de la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (Anvisa), demuestran que este compuesto químico no está presente en las dosis.
El óxido de grafeno es una forma oxidada del grafeno, forma cristalina en el carbono. Una de las características de este material es su conductividad térmica y eléctrica. En Brasil se utiliza en investigaciones para crear tratamientos contra enfermedades como Alzheimer, Parkinson y tumores cerebrales.
Además, el hombre del video plantea también otras informaciones falsas ya desmentidas. Dice, por ejemplo, que el grafeno sería la causa de la COVID-19. Las investigaciones ya comprobaron que la enfermedad es el resultado de una infección causada por el virus Sars-CoV-2, identificado por primera vez en China.

“La Universidad de Almería confirmó la validez de los resultados del Dr. Ricardo Delgado [que muestra que hay óxido de grafeno en las vacunas]”Texto compartido por el sitio Stylo Urbano
Falso
La información analizada por pela Lupa es falsa. En su cuenta oficial de Twitter, la Universidad de Almería informó que no produjo ningún estudio científico que demostrase que las vacunas contra la COVID-19 tendrían óxido de grafeno en su composición. La entidad está estudiando la posibilidad de tomar medidas legales contra las personas responsables de ese contenido falso. “La Universidad de Almería, como institución académica, apoya totalmente a las vacunas como instrumento científico incuestionable para combatir la enfermedad”, completó.
Esta información circuló fuera de Brasil y fue desmentida por plataformas de chequeo como Maldita.es.
Esta‌ ‌verificación fue sugerida por lectores por medio del WhatsApp de Lupa. Si usted tiene alguna sugerencia de verificación, comuníquese con nosotros a través del siguiente teléfono +55 21 99193-3751.
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