Na edição de abril da piauí, a jornalista Angélica Santa Cruz conta a história de Lourdes Barreto, de 80 anos, que acaba de lançar um livro no glorioso Theatro da Paz, em Belém, intitulado Puta Autobiografia. O evento estava apinhado de autoridades.
Prostituta durante seis décadas, Lourdes Barreto batalhou nos garimpos do Norte – conheceu todos e foi uma das primeiras a chegar a Serra Pelada –, das bibocas de beira de estrada, dos presídios e, claro, das ruelas do Centro de Belém.
Mas foi muito além. Começou lutando por melhores condições nos prostíbulos, fez mutirões para ajudar colegas, organizou o primeiro encontro nacional de prostitutas (em 1987, no Rio de Janeiro) e teve uma participação extraordinária na campanha nacional para prevenção da Aids, promovida pelo governo federal – e elogiada no mundo todo.
No curso de sua vida, Lourdes Barreto descobriu-se feminista, ao seu estilo. “Apesar de tudo, sempre gostei de ser puta.”
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