A segurança é um dos três problemas prioritários para o brasileiro. Os números mostram que a segurança privada tem quase o mesmo efetivo da segurança pública. Os dados indicam também o protagonismo dos policiais nas mortes – principalmente como autores, mas também como vítimas.
O Brasil tem 543 mil policiais civis e militares. Isso dá quase um policial para cada agente de segurança privada.
Em 2017, cerca de 5 mil pessoas foram mortas por policiais militares e civis. É a mesma quantidade de mortes por afogamento.
Também em 2017, 367 policiais foram mortos; desses, apenas um em cada cinco morreu em serviço.
Os 77 policiais mortos durante o expediente em 2017 equivalem ao dobro das mortes por malária no Brasil.
Em média, um policial tem 31 vezes mais probabilidade de matar alguém do que um cidadão comum.
O número de presos equivale ao que seria o 25º município mais populoso do Brasil. Uma cidade maior que nove capitais, como Florianópolis, Aracaju e Macapá.
Os 51,5 mil monitorados com tornozeleira eletrônica no país seriam capazes de lotar um estádio de futebol do tamanho do Beira-Rio ou da Arena Corinthians.
Fontes: RAIS/MTB (2017), IBGE (2014), Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2018, SUS (2017), CNJ (2019), Depen (2017) e CBF.