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Mais ricos do Brasil detêm o triplo de renda que os mais ricos da Noruega

Luigi Mazza, Hellen Guimarães e Renata Buono | 06 jan 2021_09h30
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A intensa desigualdade socioeconômica ainda é o principal entrave ao desenvolvimento pleno do Brasil. Prova disso é que o país é o segundo que mais perde posições no ranking do IDH quando a pontuação é ajustada a esse fator, atrás apenas de Comores, no Leste da África. A concentração de renda por aqui é o triplo da que ocorre na Noruega, líder do ranking de qualidade de vida. Enquanto o 1% mais rico da população brasileira detém 28% da renda do país, o 1% mais rico entre os noruegueses concentra 9% da riqueza nacional.

Quando a desigualdade entra na equação, o Brasil cai vinte posições no ranking do IDH e vê sua pontuação despencar de 0,765 para 0,570 — ou seja, 0,195 ponto, uma redução de 25,5%. Isso tiraria o país do grupo de desenvolvimento humano alto e levaria a sociedade brasileira à parcela das que têm desenvolvimento médio. A título de comparação, a queda da Noruega é muito menos brusca: o país, inclusive, manteria a liderança do ranking, pois sua pontuação cai de 0,957 para 0,899 — uma redução equivalente a 0,058 ou 6,1%.

Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano 2020, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

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