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    Ana Carolina Carnaval e Luize D'Urso, convidadas do segundo episódio, pelo traço do ilustrador Caio Borges

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Maria vai com as outras #2: Mulheres na ciência

Ana Carolina Carnaval, bióloga e professora universitária, e Luize D’Urso, medalhista em olimpíadas de matemática, conversam com Branca Vianna sobre a presença feminina na pesquisa científica

| 15 jun 2018_18h04
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Em seu segundo episódio, o Maria vai com as outras fala sobre os desafios e descobertas das mulheres no universo da ciência. Desde os anos do ensino fundamental até os mais altos estágios da carreira acadêmica, alunas e pesquisadoras enfrentam gargalos materiais, como menores salários, e rótulos enraizados na sociedade. Mesmo diante do chamado “teto de vidro” – limite invisível que faz com que, quanto mais altos os cargos de uma instituição, mais rara seja a presença feminina –, as mulheres encontram formas de contornar as estatísticas e abrir caminho para novas gerações de cientistas.

Atualmente, no Brasil, apenas 25% dos pesquisadores na categoria mais alta do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – são mulheres.

Para tratar do assunto na prática, a apresentadora Branca Vianna conversou com duas mulheres de atuação notória em suas áreas de estudo: a bióloga e professora universitária Ana Carolina Carnaval, e a estudante de graduação em matemática Luize D’Urso.

Bloco 1

Especializada em estudos da biodiversidade da Mata Atlântica e professora da City University of New York, a bióloga Ana Carolina Carnaval se apaixonou por sua profissão após um momento de encanto diante de um mar de sapos coloridos, no litoral de São Paulo. Desde então, seguiu a carreira acadêmica e fez seu pós-doutorado nos Estados Unidos, sob o árduo regime de jornada dupla – enquanto estudava, tomava conta de seu dois filhos recém-nascidos.

Bloco 2

Na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, apenas 10% das medalhas de ouro são concedidas a meninas. Aos 21 anos, Luize D’Urso, aluna de matemática na PUC-Rio, já venceu a competição sete vezes seguidas – e acumula também prêmios internacionais. Ela conta que, ainda hoje, sente o peso de ser a exceção em um universo predominantemente masculino e se esforça para fazer disso um estímulo a outras meninas. Em suas próprias palavras, apesar dos estereótipos que rondam a ciência, “problemas não preferem homens ou mulheres”.

Após a entrevista concedida ao Maria vai com as outras, Luize participou, como vice-líder, da equipe brasileira enviada à Olimpíada de Matemática de Meninas Europeias. Das quatro representantes da equipe, duas ganharam medalha de prata e duas ganharam a de bronze. O Brasil terminou a competição em 13º lugar resultado superior ao do ano passado, quando ocupou a 26ª posição.

Você pode conferir aqui um artigo da Nature em que se defende que a política de diversidade não apenas é justa, como aprimora os resultados da pesquisa científica.

Neste link, um artigo que fala sobre os fatores inconscientes e culturais que sustentam o preconceito com relação à presença de mulheres na ciência.

Aqui, você confere um estudo da revista Science em que se conclui que, no meio científico, as expectativas por uma genialidade inata sempre atribuída aos homens afeta a igualdade de gênero.

E aqui uma matéria da Scientific American mostra que a presença de mulheres produz perspectivas novas e sem viés para a ciência. Dessa forma, foi decisiva para o avanço da primatologia, por muito tempo dominada por pesquisadores homens.

Maria vai com as outras vai ao ar quinzenalmente às segundas-feiras pela manhã. Você também pode ouvir o podcast em outras plataformas:

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Ficha técnica:

Apresentação: Branca Vianna
Produção: Paula Scarpin
Edição: Filipe Di Castro
Finalização e mixagem: João Jabace
Identidade visual: Cecilia Marra, Caio Borges e Paula Cardoso
Distribuição: Kellen Moraes e Luigi Mazza
Gravado no estúdio da Rádio Batuta, no Instituto Moreira Salles

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