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    Para os militares, ela era “a Joana D’Arc da subversão” e “criminosa política”. Para uma companheira de cela, “a Dilma é um tenente, é muito forte” FOTO: ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SP

vultos da república

As armas e os varões

A educação política e sentimental de Dilma Rousseff

Luiz Maklouf Carvalho | Edição 31, Abril 2009

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“Opon está na mesa.” Pétar Russév não conseguia dizer “pão”. Falava pon. Búlgaro, tinha 1,95 metro de altura, olhos azuis, cabelos quase brancos de tão louros. Era advogado e fora filiado ao Partido Comunista da Bulgária. Quando aportou no Brasil, no final dos anos 30, já era viúvo e deixara um filho em sua terra chamado Luben. Ele desembarcou em Salvador, achou o calor intolerável e logo partiu para Buenos Aires, onde ficou alguns anos. Fez uma segunda incursão no Brasil e se estabeleceu em São Paulo. Veio com algum dinheiro e soube fazê-lo crescer. Era bom de negócios.

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Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz

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