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    ILUSTRAÇÃO: ANDRÉS SANDOVAL_2014

esquina

O figurino de Brunny

A nova teledeputada de Minas

Bianca Magela Melo | Edição 100, Janeiro 2015

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Bruniele Ferreira da Silva, conhecida por Brunny Gomes, tem um problema. Adepta da minissaia, das transparências, dos modelos que realçam as curvas, ela precisa com certa urgência de um guarda-roupa novo. Aos 25 anos, apresentadora do programa Brunny e Vc – transmitido para Governador Valadares e arredores pela TV Alterosa, afiliada do SBT –, a jovem mineira estreia neste ano na Câmara dos Deputados.

Eleita com 45 381 votos pelo nanico Partido Trabalhista Cristão, o PTC, Brunny deve a incursão na política a seus dons de comunicação e ao estímulo do marido, o deputado estadual Hélio Gomes, do Partido Social Democrático (PSD). Empresário próspero – é dono de postos de gasolina, transportadora, motéis e de um cartão de crédito regional, entre outras firmas –, Gomes, de 62 anos, não conseguiu se reeleger em 2014, mas garantiu a representação política da família.

“No início achei que era uma loucura, mas ele acreditou em mim porque tem visão de águia. Costumo dizer que ele é meu maior fã”, contou a recém-eleita no início de novembro, no gabinete do marido na Assembleia Legislativa de Minas.

 

Gomes viu potencial em Brunny, que tem modos delicados e carisma evidente, reforçados por saltos altos e cabelos louros compridos. Quando os dois se conheceram, há três anos, ela apresentava um modesto quadro de moda na TV Rio Doce, emissora educativa e de menor audiência. Ele a incentivou a ter um programa próprio. Uma de suas empresas tornou-se patrocinadora de Brunny e Vc, que estreou em dezembro de 2013 e, devido à legislação eleitoral, saiu do ar seis meses depois. Nele, Bruniele atendia pedidos dos telespectadores – a reforma de uma casa, uma cirurgia de catarata, um “Dia de Princesa” para jovens carentes. Gomes também financiou a maior parte dos gastos de campanha da mulher, declarados em cerca de 1,6 milhão de reais.

 

Na tarde de 20 de novembro, em Governador Valadares, o deputado franqueou o lar do casal para Franciele Lopes, empresária de moda da cidade. Naquela manhã, a visitante tinha lido em seu Instagram um comentário da deputada eleita sob a foto de um vestido rosa: “Nossa, eu quero.” Franciele tem Brunny como freguesa desde que as duas foram apresentadas pelo personal trainer em comum. Quis logo levar o traje cobiçado e acompanhou a prova, no quarto da jovem.

No corpo esguio de Brunny, a peça alcançou o comprimento de um palmo e meio acima do joelho. Os recortes expunham as laterais do tronco e as costas, deixando à mostra um cordão de borboletas tatuado da cintura até perto da nuca. “Não sei… eu gostava de coisas peladas, mas estou me adaptando”, hesitou a compradora. A dúvida durou pouco: “Talvez para uma boate”, decidiu. Ainda com o vestido novo, ela barganhou um descontinho na aquisição, que saiu por 490 reais à vista.

 

Feito o negócio, Brunny voltou a trocar o figurino por algo mais vespertino: calça jeans justa, blusa amarela de franjas, camisão de oncinha e sandália amarela de salto. Até fevereiro, quando toma posse no Congresso, ela continuará desfrutando as peças do closet atual. Já convocou, porém, uma modista de Belo Horizonte para alinhavar seu look de parlamentar. “O Congresso é mais sério, mas não queria perder minha identidade”, explicou.

Brunny já definiu seus focos de atuação: educação e social. Disse que a experiência do marido a ajudará, mas tratou de demarcar seu campo: é influenciada por ele “só até certo ponto”, pois tem “personalidade forte”. Depois de consagrada nas urnas, percorreu bairros de Valadares e cidades vizinhas, agradecendo os votos. Para o Natal, planejava se fantasiar de Mamãe Noel e distribuir brinquedos a crianças pobres. “Quero mostrar que não sou só um rostinho bonito, que realmente me preocupo com as pessoas.”

 

Enquanto guiava sua BMW preta rumo à casa dos pais, Brunny contou que, na adolescência, teve duas vezes o mesmo sonho. Ela visitava o céu e recebia uma mensagem de Jesus Cristo: deveria voltar à Terra, onde algo grande a esperava. “O motivo primeiro da minha eleição é Deus.”

 

A apresentadora cresceu seguindo costumes evangélicos e hoje não frequenta igreja, mas mantém o alinhamento religioso. É contrária à descriminalização da maconha – “uma droga puxa a outra” –, aceita o aborto apenas em casos de estupro e deixa o casamento gay ao arbítrio dos interessados. “Se fosse hoje, votaria contra, mas tenho muitos amigos homossexuais e acho que isso cada um deve resolver.”

Daniel Tourinho, o presidente nacional do PTC – sigla sucessora do PRN, pelo qual Fernando Collor de Mello se elegeu presidente em 1989 –, foi a Belo Horizonte orientá-la sobre as posições do partido na Câmara. Também a nomeou presidente do PTC-Mulher. Além dela, o partido emplacou apenas mais um deputado federal: o baiano Uldurico Júnior, de 22 anos, o mais jovem eleito para o Congresso.

À crítica recorrente de que lhe falta experiência, a eleita responde prontamente: “No Brasil não existe faculdade para políticos. A gente vai aprendendo no dia a dia. Se ninguém der oportunidade, como vamos mostrar o trabalho?” Ao ser indagado sobre o début político de Brunny, seu assessor parlamentar, o ex-vereador valadarense Eduardo Lages, repetiu a mesmíssima frase. E completou: “Ela é um diamante bacana que temos que ir polindo para brilhar.”

Já anoitecia quando Brunny chegou à casa dos pais. Um dos assuntos da conversa era Brasília. Na única vez em que esteve na capital, depois das eleições, a apresentadora reparou na limpeza das ruas. A recém-eleita quer que os pais se mudem com ela. A mãe, Irani, dá a entender que a filha é quem vai decidir. O certo é que Brunny e Vc voltará ao ar neste ano. Para facilitar o vaivém da deputada, será gravado em Belo Horizonte. A ideia é que seja transmitido para todo o estado.

Depois do café com broa de fubá, a presidente do PTC-Mulher sentou-se no sofá e estendeu a mão. A mãe é manicure, e ela queria colocar unhas de gel. Irani removeu o esmalte branco, preparou as unhas compridas da filha e quis saber qual seria a cor escolhida: “Vermelho!” O esmalte combinava com o vestido novo.

Bianca Magela Melo

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