Saiba tudo sobre Dirceu, o missivista contumaz
| Edição 225, Junho 2025
FUTEBOL-ARTE
Belo texto de Gregorio Duvivier na seção Despedida (Adeus à arte, piauí_224, maio). Só fico em dúvida sobre a validade geral da tese “o brasileiro não gosta de deboche”, sobretudo quando se remete a um episódio de infância. Então, deboche, sarro, casquinha, zoação, gozação, zombaria, caçoada, chacota, debique, troça, galhofa, malhação, mangação etc., não existem (mais?). A pois. Talvez nos dias correntes. Na minha infância, disputávamos quem zoava mais, no intervalo da escola. Talvez inspirados pela cultura popular, no desafio de viola. Que persiste, quiçá mais alegre do que triste. No Nordeste, tem até forma canônica: oito pés a quadrão. Para não falar do rap brasileiro, urbano e contemporâneo, quiçá inspirado não só no do Norte, importado, mas também com um gostinho do nosso desafio de viola. E por falar em futebol, embaixadinha também teve no 4 a 1 para a Argentina; não chegou a 7 a 1, mas a viola já estava no saco. Talvez por isso não teve pancadaria. Ah, em casa de enforcado não se fala de corda? Sei, tá bom.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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