Faltam ainda duas semanas até a eleição, mas, a não ser no caso de uma improvável reviravolta, a disputa presidencial deve ser decidida entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Ciro Gomes ainda tem chances remotas de rivalizar com Haddad – o Datafolha dessa semana o coloca no páreo, mas tudo indica que a pesquisa do Ibope publicada na véspera, que aponta o petista já isolado em segundo lugar, captou melhor para onde o vento está soprando.
Em certo sentido, o segundo turno já começou. E o nome que o establishment tanto esperava não vingou. Luciano Huck flertou com a ideia e recuou (não foi desta vez que pudemos assistir à entrevista dele à bancada do JN); João Doria tentou furar a fila e não conseguiu. A missão sobrou para Geraldo Alckmin, mas nem com a tropa do centrão e com um latifúndio de tempo de tevê sua candidatura decolou. O tucano só parece ter chances de ressuscitar politicamente se o pior acontecer a Bolsonaro, o que também é improvável.
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