A taxa de representação feminina no Congresso brasileiro não chega nem a metade da média dos outros países da América Latina e do Caribe. Por aqui, elas são apenas 15% dos parlamentares. No restante do continente, essa taxa é de 31%. A baixa representatividade política salta ainda mais aos olhos se comparada ao percentual de mulheres na formação da sociedade brasileira, de 52%.
A diferença de renda entre homens e mulheres brasileiros é outro aspecto que denota quão profunda é essa desigualdade: eles têm renda média 72% maior que a delas. Todos esses fatores fazem com que o Brasil ocupe a 95ª posição em um ranking de 162 países, que vai do menos (Suíça, em 1º) ao mais desequilibrado (Iêmen, na lanterna) em questões de gênero.
Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano 2020, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).