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Na Grã-Bretanha, 70% da comida que vai para o lixo está em condições de ser ingerida

Camille Lichotti e Renata Buono | 20 abr 2022_10h20
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Enquanto milhões de pessoas vivem na pobreza extrema, o mundo desperdiça comida numa escala assustadora. Anualmente, 931 milhões de toneladas de alimento vão para o lixo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. É como se treze navios cargueiros cheios de comida fossem desperdiçados todo ano. 

Várias razões explicam o descarte de alimentos. Em países mais pobres, o desperdício normalmente está relacionado às más condições de armazenamento ou falta de refrigeração. Mas, no mundo abastado, o problema está na ponta da cadeia produtiva: os consumidores. Na Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales), uma análise detalhada da comida descartada mostrou que partes não comestíveis compõem uma pequena parte do que vai para o lixo. Cerca de 70% dos alimentos jogados fora estão em boas condições e poderiam ter sido ingeridos. 

Nos países ricos, a principal causa do descarte é a diferença entre produção excessiva e consumo real. Nos Estados Unidos, o fornecimento diário médio de alimentos chega a 3.600 calorias por pessoa. Mas a população norte-americana só ingere de fato 2.100 calorias. Isso significa que 40% da comida norte-americana vai para o lixo todo dia – o suficiente para alimentar toda a população brasileira.   

Leia o =igualdades completo aqui.

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