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    Cabeça de papel, de Caio Borges

edição do mês

Na piauí_180

A capa e os destaques da edição de setembro

| 03 set 2021_09h00
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Marcha, soldado! Cabeça de papel, ilustração de Caio Borges, é a capa da piauí_180. Favor não confundir, caro leitor, com o mês das crianças: ainda estamos em setembro, é só o presidente da República, para variar, se comportando como uma — e das mais malcriadas. Na edição deste mês, Fernando de Barros e Silva mostra, em O golpista encalacrado, que Bolsonaro é menos um candidato à reeleição do que um candidato ao golpe.

Tentando acudir a bandeira nacional, Sergio Fausto alerta que há Perigo à vista e que o Centrão, antes de fiador da democracia, pode representar um risco à estabilidade democrática. Concluindo o desfile de Independence Day (pero no mucho), Brian Winter analisa a relação entre Brasil e Estados Unidos para entender a eventual reação da Casa Branca a mais uma guinada autoritária por aqui. O artigo O Parceiro Silencioso mostra que Joe Biden quer distância de Bolsonaro tanto quanto deseja ter o Brasil alinhado aos Estados Unidos contra a China.

Saindo do pandemônio para falar da pandemia, o advogado Sergio Bermudes detalha, em “Eu não existi”, seu sofrimento ao contrair o coronavírus e lidar com as sequelas que ainda carrega. Já Tiago Coelho trata da vulnerabilidade dos motoristas de ônibus diante da Covid-19. Representantes da categoria, que registra uma das mais altas taxas de mortalidade pela doença, falam sobre a rotina em meio ao risco onipresente em O medo é constante, chefe.

Duas mulheres, duas jornalistas, duas Adrianas contam histórias sobre direitos violados. Em dez imagens que retratam o dia a dia no Afeganistão antes da volta do Talibã, Adriana Carranca mostra que, para as mulheres afegãs, Tudo já é passado. E Adriana Negreiros relata, em testemunho corajoso, o horror que viveu no dia em que foi sequestrada e estuprada em São Paulo (Aconteceu uma coisa ruim).

Na luta para preservar a Floresta Amazônica, a ecóloga Joice Ferreira, especialista em estudos do fogo, descreve o seu trabalho na iminência de uma nova temporada de queimadas (A floresta em chamas). E o cineasta Orlando Senna reconstitui, em Cinema e Guerrilha, a filmagem de Iracema – Uma Transa Amazônica, clássico dos anos 1970 que denuncia os crimes ambientais que já eram cometidos na floresta durante a ditadura.

A edição traz ainda uma reflexão sobre a captura da obra de Renato Russo por bolsonaristas; uma crítica ao sucesso Torto Arado; cartuns, contos, poesia, esquinas e a despedida.

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