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Nova direita dispara em número de filiados, velha direita despenca

Luigi Mazza, Plínio Lopes e Renata Buono | 28 set 2020_10h55
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A maré de filiações partidárias em ano eleitoral serve como termômetro do que está por vir nas eleições. A pouco mais de um mês do pleito municipal deste ano, os dados mostram uma tendência em curso: os partidos tradicionais encolheram de tamanho desde 2019, enquanto partidos mais jovens dispararam em número de filiações. Esse movimento fica claro, sobretudo, no campo da direita. PSDB e DEM, os maiores expoentes da “velha” direita brasileira, perderam, somados, 158 mil filiados de abril de 2019 até abril de 2020. Na contramão, PSL e Novo, representantes da “nova” direita que ascendeu ao poder em 2018, ganharam 172 mil filiados no mesmo período.

Quem deu o maior salto, de longe, foi o PSL. O ex-partido do presidente Jair Bolsonaro cresceu 60% desde o ano passado, passando de 271,1 mil para 435,8 mil filiados. Já o Novo, legenda que faz parte da base de apoio do governo, teve um crescimento de 24% nesse período, saltando de 33,8 mil para 42 mil filiados.

Na eleição de 2018, o PSL ocupava a décima-sétima posição no ranking de partidos com maior número de filiados. De lá para cá, saltou para a décima-segunda posição. Um crescimento expressivo, que se explica por razões práticas. Hoje, o PSL é o segundo partido com maior volume de recursos recebidos do Fundo Eleitoral – terá R$ 199 milhões para gastar nas eleições deste ano. Fica atrás apenas do PT, que terá R$ 201 milhões.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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