Mudanças sobre rodas ajudam a entender as transformações socioeconômicas de um país. Nas ruas e estradas brasileiras, muita coisa mudou em dezoito anos: há mais carros e muito mais motos nas ruas. As mortes de motociclistas também aumentaram. De um estado para o outro, é possível notar diferenças na frota de veículos.
De 2000 para 2018, a frota de automóveis no Brasil cresceu 2,5 vezes. Antes, eram cerca de 20 milhões de carros, hoje já são 50 milhões.
No mesmo período, o número de motocicletas mais do que sextuplicou. A cada motocicleta de 2000 (3,5 milhões no total), em 2018 existiam 6,3 (22,3 milhões no total).
E se, na virada do século, existiam seis carros para cada moto, em 2018 já eram três automóveis para cada moto.
Se o total de motocicletas ainda não supera o de carros em números gerais, o número de mortos nesse tipo de veículo, sim. Em 2000, havia uma morte de motociclista para cada duas mortes de motoristas ou passageiros de carros. Em 2017, já morriam mais motociclistas do que usuários de automóveis
No Distrito Federal, existe um carro de corpo diplomático para cada carro de autoescola.
No DF ficam as embaixadas de outros países, então é esperado que ela concentre um grande número de carros de corpo diplomático, organizações internacionais e relacionados. É 48 vezes mais fácil cruzar com um carro diplomático no Distrito Federal do que em São Paulo.
São Paulo, que é o principal centro econômico do país, tem, proporcionalmente, menos carros diplomáticos do que o Rio de Janeiro. É 3,7 vezes mais fácil cruzar com um carro diplomático nas ruas fluminenses do que nas paulistas.
Também é duas vezes mais fácil cruzar com carros oficiais no Distrito Federal do que em São Paulo.
Por outro lado, é duas vezes mais provável que você veja um ônibus ou um táxi em São Paulo do que no Distrito Federal.
Fontes: Denatran; Detran DF, SP e RJ; e SUS.