Thomas Langman, Harvey Weinstein e Michel Hazanavicius – produtor, distribuidor e diretor de O Artista – ficaram arrasados hoje cedo ao lerem a matéria de capa do Segundo Caderno do Globo, com direito a chamada na primeira página. Curtindo ainda a consagração recebida na entrega do Oscar, ficaram sabendo que “analistas de mercado se deparam com números pouco animadores registrados pela comédia dramática muda de Michel Hazanavicius nos EUA.”
Como o próprio Harvey Weinstein disse a Piers Morgan, na CNN, dois dias antes da cerimônia de entrega do Oscar, e é de conhecimento geral, O Artista, além de ser um sucesso de prestígio, é também um êxito financeiro. Produzido por 15 milhões de dólares, já rendeu 76 milhões, sendo 31 nos EUA, excelente rentabilidade, superior à maioria dos filmes atualmente produzidos, potencializada agora por seus 5 Oscars.
Reunidos no café da manhã agora há pouco, na beira da piscina, Langman, Weinstein e Hazanavicius debateram a matéria do Segundo Caderno do Globo, conferiram os números e pediram champagne.
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