O Nieman Lab, laboratório de jornalismo da Universidade Harvard, publicou em setembro uma matéria sobre como o n+1 tem se adaptado ao digital. Até há pouco tempo, os editores da revista de ensaio e cultura faziam questão de manter os textos exclusivos para o impresso. Agora, dez anos após a criação da revista, eles começaram a permitir o acesso de parte do conteúdo na internet para os assinantes, atraindo cerca de 180 000 visitas por mês. Um novo layout e uma presença mais ativa nas redes sociais também foram aprovados para este ano.
O n+1 tem uma circulação próxima de 10 000 exemplares e conta atualmente com dois funcionários integrais. A maior parte dos colaboradores são estagiários voluntários e estudantes recém-formados. A revista arrecada dinheiro principalmente com as assinaturas (5000 assinantes) e a produção de eventos culturais, como na foto acima. Os anúncios publicados são "algumas vezes muito mais por diversão do que por lucro", segundo os editores.
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Até novembro, Luiza Miguez vai publicar outros casos de inovação no jornalismo e notícias sobre o que se faz de interessante na mídia pelo mundo afora. Luiza Miguez é formada em jornalismo pela Escola de Comunicação da UFRJ e checadora de apuração na revista piauí.
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