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=igualdades

O perfil socioeconômico do voto

Amanda Gorziza, Lianne Ceará, Pedro Siemsen e Renata Buono | 01dez2020_09h16

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O =igualdades desta semana traz um inédito perfil socioeconômico do voto para vereador no primeiro turno das eleições de 2020. A equipe do Pindograma, site de jornalismo de dados, cruzou os resultados do TSE com informações demográficas e socioeconômicas do Censo de 2010. O georreferenciamento dos locais de votação permite, para além dos grandes números da eleição, observar características do eleitorado e saber como ele se comportou em áreas específicas. Revela que, na área mais branca do país, DEM e PSOL tiveram mais votos para vereador; a mais preta vota no Podemos e no PL. Os dados também confirmam o crescimento do Republicanos em cidades com mais evangélicos. Quando faz o Censo, o IBGE divide o país em pedaços de pelo menos 400 domicílios – as áreas de ponderação. O mapeamento do igualdades destaca os resultados da votação em cada uma dessas áreas – chamadas daqui em diante de colégios eleitorais.

A eleição em São Paulo oscila em extremos. Nos bairros Jardim Europa e Pinheiros, que têm a renda média mensal familiar de R$ 8.076, a mais alta da cidade – e do Brasil -, 19% dos votos válidos foram em candidatos do Novo, seguido pelos 15% que votaram no PSOL, 10% no PSDB e 8% no PT. Já no bairro Jardim Santa Terezinha, no extremo sul da capital paulista, 55% votaram no DEM, 13% no PT, 4% no PSOL e 0,4% no Novo. A renda média mensal familiar nesta região é de R$ 347 – é a mais baixa do município.

Em Vargem Grande (MA), o colégio eleitoral com menor renda domiciliar em todo o país – média de R$ 98 -, votou mais no PROS, com 35% de votos válidos, seguido por PCdoB com 21%, PDT com 21% e PL com 14%. Já na área mais rica de Maranhão, nos bairros Calhau e Ponta d’Areia, em São Luís, 11% dos votos no Legislativo foram no PODE, seguido pelos 7% que votaram no PMN, 6% no DEM e 6% no PSB. A renda média familiar é de R$ 4.322 – 44 vezes a de Vargem Grande (MA).

O colégio eleitoral do Centro, em Florianópolis, é o mais branco do Brasil, e 97% dos seus moradores se declararam brancos. De cada cem votos válidos para vereador nessa área, 13 foram no DEM, 11 no PSOL, 9 no PODE e 9 no Novo. Já na região mais preta, em Cachoeira (BA), onde 45% dos habitantes se declararam pretos, de cada cem, 19 votos foram no PODE, 18 no PL, 17 no PSB e 12 no PSDB.

No Brasil, em áreas onde a concentração de evangélicos é muito menor do que a média do município, o Republicanos recebeu 5% dos votos; já nas áreas onde a concentração de evangélicos é muito maior do que a média, recebeu 8%. Ou seja, é o partido que mais cresce em áreas evangélicas e um dos únicos que apresenta essa tendência de aumento.

A escolaridade é outro fator que afeta os votos dos eleitores para o Legislativo. No bairro de Moema, em São Paulo, colégio eleitoral com maior nível de escolaridade no país – onde 57% têm ensino superior completo -, 19% dos votos válidos foram no Novo, 10% no PSDB, 9% no PSOL e 8% no PSD. Já na parte rural do município de Breves (PA), onde 97% dos moradores não têm ensino superior completo, 17% dos eleitores votaram no MDB, 14% no Republicanos, 12% no PSB e 9% no PL.

Em 2016, o PP foi o terceiro partido que mais elegeu vereadores em todo o país – foram 4.739 -, ficando atrás apenas do MDB e PSDB. Em 2020, o partido garantiu o segundo lugar, com 6.342 cadeiras do Legislativo brasileiro. A sigla foi a que registrou, em números absolutos, o maior crescimento de suas vagas: este ano, são 1.603 vereadores progressistas a mais. O PSDB foi ultrapassado pelo PP e PSD e reduzido a 4º no ranking do Legislativo; com 999 vereadores a menos, ficou com 4.365 cadeiras – eram 5.364 na eleição anterior.

Na região sul de Curitibanos (SC), um dos colégios eleitorais que mais votou no MDB para o Legislativo no estado, 41% dos votos válidos foram na legenda. De cada cem eleitores da área, 65 são brancos. Proporcionalmente, Santa Catarina é o estado que mais elegeu vereadores do partido nesta eleição – 820 no total. Já no centro histórico de Porto Seguro (BA), apenas 0,6% votaram no MDB – e de cada cem, 25 são brancos. A Bahia foi o estado que, proporcionalmente, menos elegeu candidatos do partido para o Legislativo – 151 no total.

*Nota metodológica: As regiões foram selecionadas em cidades com duas ou mais áreas de ponderação; foram contabilizados os votos válidos que cada partido recebeu; é levado em conta a proporção de evangélicos nos municípios com ao menos cinco áreas de ponderação.

Fonte: Pindograma a partir de dados do TSE e do IBGE

Amanda Gorziza (siga @amandalcgorziza no Twitter)

Estagiária de jornalismo na piauí

Lianne Ceará (siga @lianneceara no Twitter)

Jornalista e assistente de coordenação na Capuchino Press. Foi estagiária de jornalismo na piauí e já contribuiu com o G1 Ceará e Diário do Nordeste

Pedro Siemsen (siga @pedrosgiestas no Twitter)

É fundador do Pindograma, site de jornalismo de dados, e estudante de história na Universidade de Columbia, em Nova York

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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