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    Ilustração de Fernando Carvall

questões eleitorais

Oito coisas que você não precisa, mas vai gostar de saber sobre a eleição

Três empates e quatro decisões por um voto de diferença: curiosidades da votação pelo país

Lianne Ceará e Marcos Amorozo | 18 nov 2020_09h55
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Caneta individual e máscara foram duas das novidades na votação realizada em ano de pandemia. Mas mesmo num ano atípico, as peculiaridades que rondam qualquer eleição não deixaram de existir. De pai e filho governando cidades vizinhas a prefeito quase centenário, a piauí listou oito curiosidades desta eleição que você vai gostar de saber. 

  1. O prefeito mais velho

José Braz (PP), de 95 anos, foi eleito prefeito de Muriaé (MG), com 42,80% dos votos da cidade. A diferença de idade que separa ele e seu vice, Dr. Marcos Guarino, 63, é de 32 anos. Braz já foi prefeito do município por dois mandatos, durante o período de 2005 a 2012, e deve entregar o posto em 2025, já quase centenário, com 99 anos.

  1. Família que governa unida

No Ceará, as cidades de Eusébio e Aquiraz, localizadas na Região Metropolitana de Fortaleza e com cerca de 10 km de distância entre si, serão governadas por pai e filho. Dr. Acilon Gonçalves (PL) foi eleito prefeito de Eusébio e seu filho, Dr. Bruno Gonçalves (PL), comandará Aquiraz. 

  1. Família que vai às urnas dividida

Em Recife, João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) vão disputar a chefia do poder executivo no 2º turno, que acontece no próximo dia 29 de outubro. O que muita gente não sabe é que os dois opositores, na verdade, são primos de segundo grau. Eduardo Campos, pai de João, e Marília Arraes são netos do ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, morto em 2005. 

  1. Idade é documento

O que acontece quando dois candidatos empatam? O mais velho vence. Essa situação aconteceu em três cidades brasileiras: Caraúbas (PB), Kaloré (PR) e Jardinópolis (SC). Em Caraúbas, o prefeito Silvano Dudu (DEM) conseguiu a reeleição por ser dezoito anos mais velho que o segundo colocado. 

  1. Um voto que faz diferença

Se dizem que um voto não faz diferença, em quatro cidades brasileiras esse ditado não vingou. A decisão sobre quem ocuparia o cargo de chefe do Executivo nas cidades de Piquerobi (SP), Quinta do Sol (PR), Santa Terezinha (SC) e Itapuca (RS) se deu por um único eleitor.

  1. E a Wal Bolsonaro, hem?

A “Wal do Açaí”, funcionária fantasma do gabinete de Bolsonaro na Câmara dos Deputados,  disputou sua primeira eleição como candidata a vereadora em Angra dos Reis (RJ), apoiada pela família do presidente, seu nome na urna era Wal Bolsonaro (Republicanos). Com 266 votos, não conseguiu uma cadeira no Legislativo municipal.

  1. Única mulher indígena eleita prefeita

O único município brasileiro a eleger uma mulher indígena como prefeita foi Marcação, na Paraíba. A candidata Lili (DEM) é da etnia Potiguara e sua chapa foi reeleita com 54,48% dos votos da cidade, 2.965 no total.

  1. Os mais presentes

Numa eleição marcada pela ausência dos eleitores, o município de Marema, no interior de Santa Catarina, teve a menor taxa de abstenção entre todas as cidades do país: 2,94%, o equivalente a 59 pessoas. O índice é menor do que o registrado em 2016, quando 69 eleitores (3,13%) deixaram de ir às urnas.

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