O destino do dinheiro está cada vez mais engessado. Dos 2,7 trilhões aprovados pelo Congresso, sem incluir o dinheiro do refinanciamento da dívida, 92,6% são com as chamadas despesas obrigatórias, com destino certo. Nos Estados Unidos, os gastos obrigatórios são de apenas 61,3%.
Para manter o teto de gastos, todos os ministérios sofreram cortes na Lei Orçamentária Anual. O presidente Jair Bolsonaro precisou vetar cerca de 20 bilhões de reais de despesas, já que o texto aprovado pelo Congresso subestimava as despesas obrigatórias, como seguro-desemprego e Previdência Social.
Fonte: Base SIAFI (Ministério da Economia); Congressional Budget Office