Para um único juiz, 674 mil reais por férias não tiradas
Um juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foi agraciado, em abril de 2019, com um contracheque de 674 mil reais como indenização pelas férias que deixou de tirar. Esse dinheiro, que foi depositado de uma vez na conta de um só magistrado, seria suficiente para bancar, por um mês, os salários dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). E ainda sobrariam alguns milhares de reais para o troco.
As férias do Judiciário destoam do restante do funcionalismo e dos trabalhadores em geral. Os trabalhos de carteira assinada, no Brasil, preveem férias remuneradas de trinta dias a cada ano. No caso dos juízes, é o dobro de tempo: são sessenta dias de folga por ano. Se as férias não são usufruídas, viram dinheiro, como no caso do juiz de Minas Gerais. E esse é só mais um dentre os vários auxílios e indenizações que os magistrados recebem no Brasil. De auxílio-moradia até auxílio-pré-escolar, foram pagos, no ano passado, 415 milhões de reais em benefícios a juízes e desembargadores.
Fontes: Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).
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