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Paul, o Simon

Zelia Duncan | 13 jul 2011_14h14
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Foto: Mark Seliger

Paul Simon é um songwriter da pesada e merece todo nosso respeito. E, mais que isso, acaba de lancar um álbum interessante, cheio de vibração e frescor. Ah, mistério esse de se manter interessante e interessado, mesmo depois de tantos feitos. Imaginem, desde os anos 50, ele está na ativa.

Participou de grupos, teve pseudônimo e ainda decifrou desde os sons do silêncio até os sons africanos, em Graceland (1986), passando pelas águas turbulentíssimas (será que alguém resiste a esse trocadilho?) desse mercado e desse monte de colegas e apelos visuais sem fim. Cantou em dupla com o charmoso colega de classe, Garfunkel e, mesmo depois de terminada a dupla, dez anos mais tarde, realizaram aquele concerto histórico no Central Park.

Fora os discos solo como Hearts and Bones, Still Crazy After All These Years e eventuais trihas sonoras, pra desaguar agora em So Beautiful or So what. Um sotaque africano ainda belisca o ouvido lá no meio , em meio a vocais e violões tão belos e hamônicos que ,desculpem se sou tendenciosa, mas parece até coisa de violeiro brasileiro, de tão bonito.

Não à toa, um dos chefes de um certo pop, Elvis Costello, faz o texto de abertura e chama atenção: “aqui está um homem que se apodera totalmente do seu talento, olhando para a comédia e a beleza da vida, com a clareza e a ternura que só o tempo traz”.

Ah, dá uma ouvida, vai! “So Beautiful or so what?” e veja o Making of abaixo.

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