De acordo com o Censo da população de rua feito pela Prefeitura de São Paulo, das 31,9 mil pessoas que vivem nas ruas da capital paulista, 22,6 mil declararam sua cor ou raça. Desse total, 10,9 mil são pardas e 5,5 mil são pretas. Juntas, elas representam 71% do total. A proporção de negros entre os moradores de rua, portanto, é o dobro do que na população de São Paulo (apenas 37% dos habitantes da capital paulistas se identificam como negros).
Quando se trata de gênero entre as pessoas em situação de rua, os homens cisgêneros são a maioria. Eles somam 17,5 mil dos 31,9 mil moradores de rua, o equivalente a 80% do total. Essa porcentagem é quase cinco vezes a de mulheres cisgêneros, que representam 17% (3,7 mil pessoas). Os que se identificam como homens e mulheres trans, travestis, agêneros ou não binários são 568, representando 3% do total.
Fonte: Prefeitura de São Paulo.