A proporção de negros entre os servidores que ingressam anualmente no Executivo Federal mais que dobrou nas últimas duas décadas. Em 2000, os negros representavam 16,8% dos novos funcionários públicos, ante 76,5% de brancos e 6,7% de “outros/não informado”. Em 2019, 38,1% dos novos servidores eram negros, 56,8% brancos e 5,1% se encaixavam na categoria “outros/não informado”.
As primeiras políticas de ação afirmativa entraram em vigor no país no início dos anos 2000 e já eram mais de 40 em estados e municípios em 2012. Dois anos depois, o governo federal passou a destinar 20% das vagas em concursos públicos para candidatos negros, mas não há, segundo o Ipea, uma avaliação mais profunda sobre os resultados alcançados.
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)