O professor de filosofia Vladimir Safatle reflete na edição deste mês da piauí sobre os limites da psicologia para explicar a ascensão da extrema direita, recorrendo a conceitos como “ressentimento”, “pulsão de morte”, “paranoia”, “regressão” e “sadismo”.
“O que realmente explicamos quando dizemos que pessoas envolvidas em ataques terroristas são impulsionadas pela pulsão de morte? Ou que políticos indiferentes às mortes da pandemia são sádicos?”, ele pergunta. “Ou que eleitores de Donald Trump, Jair Bolsonaro e companhia são ressentidos?”
Para Safatle, a leitura psicológica e moral de demandas sociais serve muito mais para esconder a impotência das políticas progressistas do que explicar as reais motivações que levam parte dos trabalhadores e grupos precarizados a se converterem à extrema direita.
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