Ainda não é certo o que acontecerá com o Auxílio Brasil depois de dezembro. Os dois candidatos que lideram a corrida presidencial, Lula e Bolsonaro, cogitam prorrogar o auxílio em 2023. Caso o programa seja mantido no atual formato por um ano – ou seja, até agosto do ano que vem –, seu custo será de R$ 146 bilhões, ao todo. Isso equivale quase ao orçamento anual do Ministério da Educação, uma das principais pastas da Esplanada, que atualmente administra R$ 160 bilhões.
O Auxílio Brasil, que agora está em sua versão turbinada, no valor de 600 reais, é a grande aposta do presidente Jair Bolsonaro para tentar subir nas pesquisas eleitorais até outubro. O programa não mostrou, até agora, grande impacto na popularidade do governo. É, contudo, uma arma poderosa, principalmente pelo fato de atingir um perfil do eleitorado em que Bolsonaro tem baixa popularidade: mulheres e nordestinos. Metade dos beneficiários do programa está na região Nordeste, segundo os dados do Ministério da Cidadania. A cada dez beneficiários, oito são mulheres.
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