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Sob Rogério Marinho, emendas para o Ministério do Desenvolvimento Regional triplicaram

Luigi Mazza, Camille Lichotti e Renata Buono | 05 nov 2020_10h25
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Rogério Marinho tomou posse como ministro do Desenvolvimento Regional em fevereiro de 2020. No quesito emendas parlamentares, foi mais afortunado do que seu antecessor, Gustavo Canuto. Este ano, até meados de outubro, o governo Bolsonaro liberou R$ 3,3 bilhões em emendas parlamentares destinadas ao ministério. No mesmo período do ano passado, o valor liberado foi de R$ 1,2 bilhão. Ou seja, as verbas triplicaram. Os recursos liberados dizem respeito a emendas ao Orçamento apresentadas por deputados e senadores.

Nos bastidores em Brasília, Marinho é visto como um ministro “gastão”, o que o colocou em rota de colisão com Paulo Guedes. Os dois trocaram farpas publicamente em diferentes ocasiões, sobretudo durante as discussões sobre o financiamento do Renda Brasil, programa de renda básica que seria lançado pelo governo e que acabou sendo abortado.

A maior parte das emendas pagas ao ministério de Marinho dizem respeito a projetos de urbanismo. Ao todo, eles consumiram R$ 1,7 bilhão em verbas. O Nordeste foi a região mais beneficiada por esses projetos, com R$ 601 milhões pagos em emendas. O restante do dinheiro que ficou sob controle de Marinho foi dividido em diferentes programas de habitação, saneamento e transporte.

Fonte: Senado Federal.

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