Nos anos 1960, Sérgio Abreu se juntou ao irmão Eduardo, ambos violonistas, para formar o lendário Duo Abreu. Em seu auge, o duo trabalhou com o mesmo empresário do pianista Vladimir Horowitz e da violoncelista Jacqueline du Pré. Também dividiu séries com a pianista Martha Argerich e o maestro e compositor Pierre Boulez. Quando ocupava os lugares mais nobres da música de concerto, o Duo Abreu se desfez – conta o músico João Camarero na edição de fevereiro da piauí.
Eduardo abandonou a carreira de músico aos 26 anos, em 1975. Seis anos depois, Sérgio fez o mesmo e passou a se dedicar exclusivamente à luteria. Tornou-se um dos mais importantes construtores de instrumentos de corda do mundo. Trabalhava até a exaustão, varando madrugadas, emendando os dias. Se alguém ligasse para ele às oito da noite, nunca saberia se ele estava acordando, jantando, almoçando ou indo dormir. No último dia 19 de janeiro, Sérgio morreu no Rio, aos 74 anos.
Os assinantes da piauí podem ler a íntegra do texto neste link.