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=igualdades

Uma mulher negra, um tabu na Casa Branca

Amanda Gorziza e Renata Buono | 31jul2024_09h02

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Em 2016, tudo indicava que a democrata Hillary Clinton chegaria lá. Mas mesmo com quase 3 milhões de votos a mais que o republicano Donald Trump, a ex-secretária de Estado americana levou a pior no colégio eleitoral. Não foi daquela vez, portanto, que uma mulher assumiu a principal cadeira do Salão Oval.

Agora, com a desistência de Joe Biden à frente da chapa democrata, a primeira mulher vice-presidente do país, Kamala Harris, de 59 anos, tem a chance de quebrar essa barreira. Representante da diversidade em outros fatores (é uma mulher negra, de mãe indiana e pai jamaicano), sofreu ataques sexistas na primeira hora. J. D. Vance, o vice da chapa oponente, falou que “senhoras com gatos sem filhos” querem destruir o país – mais uma prova de que o gênero está longe de ser um detalhe na corrida eleitoral, como nunca é.

A presença das mulheres na política mundial é ínfima. No Brasil, é ainda menor que a dos EUA.

 

Aqui, o direito ao voto só veio em 1932. Para as norte-americanas, em 1920, mas não para todas. O voto feminino negro só foi de fato validado em 1965, com a Lei dos Direitos de Voto.

Apenas em 1960, a primeira mulher chegou à chefia do Executivo em um país. A pioneira foi Sirimavo Bandaranaike, que ocupou o cargo de primeira-ministra do Ceilão, hoje Sri Lanka, durante dezesseis anos, em três termos distintos com intervalos de alguns anos entre eles. 

Das cinco maiores democracias do mundo em quantidade de eleitores, Índia, Indonésia, Brasil e Paquistão já elegeram, pelo menos uma vez, mulheres para cargos de chefe de Estado ou governo. A indiana Indira Gandhi serviu por três mandatos consecutivos (1966-77) e um quarto mandato em 1980 até ser assassinada em 1984. Apesar do mesmo sobrenome, ela não tem parentesco com Mahatma Gandhi. No Brasil, Dilma Rousseff foi a primeira presidente, se reelegeu, mas sofreu um impeachment (governou entre 2011 e 2016). O único país que até hoje nunca elegeu uma mulher para o posto mais alto do Executivo foi os Estados Unidos.

 

Índia, Brasil e Paquistão nunca tiveram uma mulher no cargo de vice. A Romênia é a nação que contabiliza a maior quantidade de mulheres nesse posto. Entre 1961 e 1989, houve quatro, sendo Maria Paretti a primeira, em 1961, e Constanța Crăciun a segunda, em 1965 (na Presidência, entretanto, nunca houve uma mulher). A terceira mulher a ser eleita vice-presidente na história foi a argentina Isabelita Perón em 1973.

O levantamento, realizado pela ONU Mulheres, contabilizou quantos países no mundo eram liderados por mulheres em janeiro de 2024, totalizando 27. Ou seja, 9% das nações são governadas por uma mulher. Desde o início da pesquisa, oitenta países já tiveram, em algum momento na história, líderes de Estado ou governo do sexo feminino.

Tóquio e Nova Delhi já tiveram mulheres eleitas como chefes das cidades. Yuriko Koike é governadora da metrópole japonesa desde 2016. Na maior cidade indiana, Sushma Swaraj esteve no poder de outubro a dezembro de 1998, e Sheila Dikshit, de 1998 a 2013. Já Xangai e Daca nunca foram geridas por elas na história, assim como Nova York.

 

Apesar de o Brasil ter chegado antes à presidência, está bem mais atrasado na política em geral. Em 2022, as mulheres brasileiras ocupavam apenas 15% dos assentos da Câmara de Deputados. Nos Estados Unidos, o percentual é quase o dobro: 28%.

As mulheres são 51% da população brasileira, mas governam 12% dos municípios. Atualmente, o país tem 673 prefeitas em exercício. Entre as mulheres negras, a distorção é maior: elas são 28% da população, mas governam 4% dos municípios. A região Nordeste é a que concentra, proporcionalmente, o maior percentual de municípios liderados por mulheres, totalizando 17%. Seguido pelo Norte, com 15%, e pelo Centro-Oeste, com 12%. Já o Sul e o Sudeste têm apenas 9% e 8%, respectivamente. Nos Estados Unidos, as mulheres representam 27% dos prefeitos.

Apenas treze estados brasileiros já foram governados por mulheres na história. A primeira eleita para liderar um estado foi Roseana Sarney, em 1994, no Maranhão. Atualmente, as governadoras Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, e Raquel Lyra (PSDB), de Pernambuco, são as únicas mulheres no poder estadual. O recorde, com três, foi em 2006. O RN também é o estado que mais elegeu mulheres para governadora, com três eleitas. Nos Estados Unidos, atualmente elas são 12 de um total de 50 governadores – um recorde.

Amanda Gorziza (siga @amandalcgorziza no Twitter)

Repórter da piauí

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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