Segundo a pesquisa feita pelo Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG, a quantidade de ouro extraído ilegalmente saltou de 2,5 toneladas, em 2019, para 5,2 toneladas, em 2020, e 7,4 toneladas em 2021. Ou seja, triplicou em dois anos, ao passo que a produção total de ouro (legal e ilegal) cresceu apenas 37%. O levantamento é feito com base no cruzamento de dados entre o local de origem do ouro e imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o que permite saber se as operações de extração do minério se situam em área legal ou ilegal.
A mesma pesquisa aponta que, das 158 toneladas de ouro extraídas no Brasil entre janeiro de 2021 e junho de 2022, 10,5 toneladas provinham de operações que não tinham autorização legal para minerar. Outras 35,7 toneladas eram oriundas de operações que tinham autorização, mas que extrapolaram a área permitida – incorrendo, portanto, em crime.
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