Eduardo Cunha permitirá que Congresso se chame Arena Odebrecht
SALA FRIBOI – Após aprovar uma mudança na Constituição que legaliza o financiamento privado de campanhas, o cancioneiro de Orlando Morais e a pizza doce, Eduardo Cunha apresentou seus planos para o segundo semestre. "O momento é difícil e exige criatividade. Precisamos estar abertos para os novos tempos”, declarou, para logo emendar: “Nada mede o tempo como os relógios Longines, novo patrocinador oficial do painel de votação do Congresso.”
Após lavar as mãos com panos umedecidos Kleenex –“patrocinador oficial da bancada ética do PMDB” –, Cunha negociou a venda de naming rights de todos os imóveis do Eixo Monumental. "Já temos um acordo para renomear o Congresso de Arena Odebrecht. Paralelamente, graças ao empenho de Gilmar Mendes, o STF está prestes a ser rebatizado de Supremo BTG Pactual."
Cunha não confirmou os rumores de que já é certo que o Itamaraty será administrado por um consórcio formado por PDVSA, Granma e o Partido Comunista Chinês. “Há conversas nesse sentido, sim, mas o esforço de parte importante tanto da base quanto da oposição, notadamente do PSDB, é para que o Ministério seja cedido a um grupo liderado pela OAS, Moët & Chandon e Air France.”
O presidente do Congresso informou que ainda não há data para a oficialização do nome Palácio do Planalto Lubrax.
Com o intuito de economizar recursos públicos, Cunha pretende que, até o fim do ano, todos os vencimentos dos deputados sejam pagos diretamente pelos patrocinadores.
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