“Muhammad Ali, depois de mim, não haverá outro”
Ali faz caber muito no pequeno cartão escrito em 1987, aos 45 anos
Hoje com 73 anos, o boxeador americano Muhammad Ali é provavelmente o pugilista peso-pesado mais famoso de todos os tempos. Portador da doença de Parkinson há mais de 30 anos, Ali era já campeão olímpico em 1960, com apenas 18 anos. Usava então o nome Cassius Clay, que lhe foi dado ao nascer no Kentucky, em 1942, e que mudaria mais tarde para Muhammad Ali.
Sua carreira foi pontuada de extraordinárias vitórias em lutas memoráveis, e três títulos mundiais perdidos e recuperados ao longo de uma década, o que já bastaria para colocá-lo entre os maiores lutadores do século. Mas foram também suas atitudes políticas e pessoais, ao recusar-se a lutar na Guerra do Vietnã (o que lhe valeu uma suspensão dos campeonatos por 3 anos) e ao converter-se ao Islamismo, que tornaram Ali uma das figuras públicas mais reconhecíveis da segunda metade do século passado.
Escolhido o maior atleta de todos os tempos em várias pesquisas nas últimas décadas, o próprio Ali não tem quaisquer dúvidas quanto à sua grandeza, como mostra o cartão reproduzido nesta página. A letra tremida revela já os primeiros efeitos da doença, mas é, sobretudo, o estranho mix de textos e imagens que torna esta peça singular. Ali faz caber muito no pequeno cartão escrito em 1987, aos 45 anos, onde declara:
“Muhammad Ali, depois de mim, não haverá outro.”
Desenha em seguida um ringue de boxe e escreve “3 vezes Ali” representando-se ao final como um bonequinho de cabeça grande e luvas de boxe.
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