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“Obrigado, meu amor”

    Rita Lee e Roberto de Carvalho em 1976, na casa dos pais dela, em foto de Bob Wolfenson: “Sempre foi a gente no quarto com um violão nas mãos. Quase tudo nasceu assim”, conta o músico CRÉDITO: BOB WOLFENSON_1976

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“Obrigado, meu amor”

Arquiteto da versão pop de Rita Lee, Roberto de Carvalho segue criando com a mulher de sua vida

Julio Maria | Edição 212, Maio 2024

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Era uma daquelas noites que negam a escuridão, de Lua cheia e vigilante, quando a respiração de Rita Lee foi ficando mais lenta. Ao seu lado estavam os três filhos – Beto, João e Antonio – e o marido, Roberto de Carvalho, ajoelhado ao pé da cama.

Ela havia feito três pedidos finais. Em 2021, antes mesmo de iniciar a quimioterapia para combater os tumores no pulmão (e depois em outras partes do corpo), disse que não queria que seus médicos a mantivessem viva à custa de tubos, ventiladores pulmonares e outros recursos. Se Rita havia lutado pela liberdade em vida, queria ser livre para morrer. Ela pediu também que seu último momento acontecesse longe de um hospital e perto da família. Para isso, um quarto em seu apartamento do bairro Morumbi (próximo ao Hospital Albert Einstein, onde se tratava) foi adaptado às suas necessidades, com duas enfermeiras particulares.

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