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Depois da seca vem a bonança: uma fartura de cartas

| Edição 216, Setembro 2024

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UM DEFEITO DE COR

Armando Antenore me deixou sem fôlego com seu perfil de Ana Maria Gonçalves e resenha do livro Um defeito de cor (A guardiã, piauí_215, agosto). Confesso que somente agora estou vencendo o catatau, perguntando-me por que não o li antes. A necessidade e o receio de continuar a escrever depois de uma obra dessas, revelados por Ana Maria, são semelhantes ao que viveu Euclides da Cunha. Depois de Os sertões, iria realizar Um paraíso perdido, o segundo “livro vingador”, relativo à Amazônia. Foi assassinado antes e só restaram excertos aglutinados em À margem da história. Nem todos têm o privilégio de serem tocados por Jorge Amado e iniciar sua carreira literária, mas foi um deleite saber das múltiplas sagas da autora. O único “defeito” dela é temer a química, colando no ensino médio (que coisa!). Isso explica por que Primo Levi, o “quimiscritor”, não consta das fartas listas de autores e referências na matéria.

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