A Revista
Podcasts
  • Todos os podcasts
  • Foro de Teresina
  • Sequestro da Amarelinha
  • A Terra é redonda
  • Maria vai com as outras
  • Luz no fim da quarentena
  • Praia dos Ossos
  • Praia dos Ossos (bônus)
  • Retrato narrado
  • TOQVNQENPSSC
Igualdades
Dossiê piauí
  • Pandora Papers
  • Arrabalde
  • Perfil
  • Cartas de Glasgow
  • Open Lux
  • Luanda Leaks
  • Debate piauí
  • Retrato Narrado
  • Implant Files
  • Eleições 2018
  • Anais das redes
  • Minhas casas, minha vida
  • Diz aí, mestre
  • Aqui mando eu
Herald Vídeos Lupa
Faça seu login
Assine
  • A Revista
  • Podcasts
    • Todos os podcasts
    • Foro de Teresina
    • Sequestro da Amarelinha
    • A Terra é redonda
    • Maria vai com as outras
    • Luz no fim da quarentena
    • Praia dos Ossos
    • Praia dos Ossos (bônus)
    • Retrato narrado
    • TOQVNQENPSSC
  • Igualdades
  • Dossiê piauí
    • Pandora Papers
    • Arrabalde
    • Perfil
    • Cartas de Glasgow
    • Open Lux
    • Luanda Leaks
    • Debate piauí
    • Retrato Narrado
    • Implant Files
    • Eleições 2018
    • Anais das redes
    • Minhas casas, minha vida
    • Diz aí, mestre
    • Aqui mando eu
  • Herald
  • Vídeos
  • Lupa
  • Faça seu login

=igualdades

Bolso vazio como nunca

Thallys Braga e Renata Buono | 28mar2022_09h00

A+ A- A

Em 2021, o custo de vida ficou mais alto e a renda do brasileiro, mais curta. Desde que começou a compilar dados sobre o poder de compra no país, o IBGE nunca registrou um valor tão baixo quanto o do trimestre de setembro a novembro do ano passado. Naquele período, o assalariado recebia em média R$ 2.444 por mês — valor 11,25% inferior ao do trimestre anterior. Os principais prejudicados são, é claro, os mais pobres. Para se ter uma ideia, a queda no rendimento empurrou quase 5 milhões de brasileiros para baixo da linha da pobreza. Trabalhadores de defesa, educação e saúde sofreram as maiores perdas. O =igualdades desta semana esmiúça os últimos dados do declínio na renda dos brasileiros.

No trimestre de setembro a novembro de 2021, o salário do brasileiro caiu ao menor nível já registrado pela Pnad Contínua, pesquisa do IBGE que desde 2012 acompanha a força de trabalho no país. A renda média mensal, normalmente recebida pelos trabalhadores ocupados, ficou em R$ 2.444, valor 11,25% menor ao do trimestre antecedente.

Os brasileiros mais pobres foram os primeiros a sentir os efeitos da crise sanitária na economia. Entre o último trimestre de 2019 e o segundo de 2021, a renda média mensal do grupo encolheu 21,5%. A crise também aumentou a distância entre as classes sociais, visto que entre os 10% mais ricos a queda salarial foi de 7,16% no mesmo período.

Na pandemia, o contingente de brasileiros pobres cresceu muito em pouco tempo. Mais de 4,7 milhões de brasileiros foram empurrados para baixo da linha da pobreza. Em dezembro de 2019, cerca de 23 milhões eram considerados pobres e tinham renda per capita inferior a R$ 261 mensais. Já no trimestre de abril a junho de 2021, o número chegou a 27,7 milhões.

A renda mensal dos brasileiros mais pobres ficou em R$ 172 no segundo trimestre de 2021. Para comprar uma cesta básica em Salvador, capital com o menor custo médio para os alimentos, um brasileiro abaixo da linha da pobreza teria de guardar três meses de salário.

A desigualdade na queda de rendimento também pode ser observada na atividade profissional. De setembro a novembro de 2021, pessoas que trabalhavam com defesa, educação e saúde perderam 7,1% da renda (R$ 270 mensais) em comparação com o trimestre anterior; é mais que o dobro da queda de 2,3% registrada no setor de serviços domésticos.

Na pandemia, as trabalhadoras mulheres tiveram de se dedicar tanto às atividades profissionais quanto às domésticas. Com isso, ganharam menos aumento e foram as que mais sofreram cortes nos salários. Como consequência, as famílias chefiadas por homens ficaram com a renda 60% superior à das chefiadas por mulheres no terceiro trimestre de 2021. No início da pandemia, a diferença era de 47%.

Entre os grupos etários, os trabalhadores idosos tiveram a perda de renda mais significativa. Os brasileiros com mais de 60 anos perderam 14,22% da renda durante a pandemia — taxa elevada em relação à população geral, que perdeu 9,43%.

*

Fonte: IBGE/Pnad; Fundação Getulio Vargas; Dieese; Observatório das Metrópoles.

Thallys Braga (siga @thallysbraga no Twitter)

Estagiário de jornalismo na piauí

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

ÚLTIMOS IGUALDADES
O galope da gasolina

O galope da gasolina

A luta por um rim

A luta por um rim

Dinheiro público pelo ralo da escola

Dinheiro público pelo ralo da escola

Os pets que vieram com a pandemia

Os pets que vieram com a pandemia

Um Maracanã de comida no lixo

Um Maracanã de comida no lixo

Pescando lixo

Pescando lixo

Em eficiência energética, tamanho não é documento

Em eficiência energética, tamanho não é documento

Menos crianças na escola

Menos crianças na escola

Um país de endividados

Um país de endividados

Uma polícia ainda mais violenta

Uma polícia ainda mais violenta

Uma geração de braços cruzados

Uma geração de braços cruzados

Mais longe da escola

Mais longe da escola

O Brasil dos refugiados

O Brasil dos refugiados

Diplomas que fazem falta

Diplomas que fazem falta

Na rua, na chuva, na sarjeta

Na rua, na chuva, na sarjeta

As canetadas desiguais do Orçamento

As canetadas desiguais do Orçamento

O êxodo brasileiro

O êxodo brasileiro

Os vacinados e os preteridos

Os vacinados e os preteridos

Vá à praia – antes que ela acabe

Vá à praia – antes que ela acabe

O lixo da moda

O lixo da moda

Muito buraco para pouco asfalto

Muito buraco para pouco asfalto

Infância ameaçada

Infância ameaçada

Brasil, planeta fome

Brasil, planeta fome

Auxílio que tem perna curta

Auxílio que tem perna curta

Pandemia sem transparência

Pandemia sem transparência

Poluição sem prosperidade

Poluição sem prosperidade

Servidão que persiste

Servidão que persiste

Amazônia sufocada

Amazônia sufocada

Pandemia longa, cobertor curto

Pandemia longa, cobertor curto

Clicar e comprar, é só começar

Clicar e comprar, é só começar

TODOS OS IGUALDADES
VÍDEOS IGUALDADES
Elon Musk desiste de Twitter e aposta em franquia de chocolates de Flávio Bolsonaro

Elon Musk desiste de Twitter e aposta em franquia de chocolates de Flávio Bolsonaro

Foro de Teresina #201: Se ganhar, leva?

Foro de Teresina #201: Se ganhar, leva?

#201: Se ganhar, leva?

#201: Se ganhar, leva?

TODOS OS vídeos
  • NA REVISTA
  • Edição do Mês
  • Esquinas
  • Cartuns
  • RÁDIO PIAUÍ
  • Foro de Teresina
  • A Terra é redonda
  • Maria vai com as outras
  • Luz no fim da quarentena
  • Praia dos Ossos
  • Praia dos Ossos (bônus)
  • Retrato narrado
  • TOQVNQENPSSC
  • ESPECIAIS
  • Pandora Papers
  • Arrabalde
  • Igualdades
  • Open Lux
  • Luanda Leaks
  • Debate piauí
  • Retrato Narrado – Extras
  • Implant Files
  • Eleições 2018
  • Anais das redes
  • Minhas casas, minha vida
  • Diz aí, mestre
  • Aqui mando eu
  • HERALD
  • QUESTÕES CINEMATOGRÁFICAS
  • EVENTOS
  • AGÊNCIA LUPA
  • EXPEDIENTE
  • QUEM FAZ
  • MANUAL DE REDAÇÃO
  • In English
    En Español
  • Login
  • Anuncie
  • Fale conosco
  • Assine
Siga-nos

0800 775 2112 (Fora de SP, telefone fixo)
Grande SP ou celular fora de SP:
[11] 5087 2112
WhatsApp: [11] 3061-2122 – Segunda a sexta, 9h às 18h

© REVISTA piauí 2022 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Desenvolvido por OKN Group