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Candidaturas femininas batem recorde em 2020, mas ainda são minoria

Luigi Mazza, Plínio Lopes e Renata Buono | 07 out 2020_10h11
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Na eleição deste ano, a cada 100 candidatos que estão disputando os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, 33 são mulheres. São 182 mil candidatas, em números absolutos. Esse é o maior número de mulheres registrado até hoje em uma eleição brasileira, mas ainda está longe de corresponder à proporção geral de mulheres na sociedade. As mulheres são 52% da população brasileira.

A participação feminina na política partidária cresceu de forma significativa na última década. Doze anos atrás, na eleição municipal de 2008, a cada 100 candidaturas, só 21 eram de mulheres. Essa proporção disparou depois de 2009, quando os partidos passaram a ser obrigados por lei a ter, no mínimo, 30% de candidaturas femininas. Na eleição seguinte, em 2012, elas já respondiam por 31 a cada 100 candidaturas. Em 2016, eram 32 a cada 100 candidatos.

Do mesmo modo, a eleição de 2020 também quebrou recorde de candidaturas negras. Pela primeira vez desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou a coletar dados de cor e raça dos candidatos, mais da metade dos postulantes se autodeclararam negros – isto é, pretos ou pardos. A cada 100 candidatos disputando a eleição, 51 são negros; 48 são brancos; e 1 é indígena ou amarelo. Em 2016, os negros eram 48 a cada 100 candidatos.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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