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César Batiz e o jornalismo independente na Venezuela

César Batiz trabalha em dois veículos da mídia independente em seu país: a plataforma de dados Poderopedia e o canal online El Pitazo. Batiz conversou com a repórter Carol Pires e com Simon Romero, correspondente do New York Times.

01nov2016_13h34

César Batiz trabalha em dois veículos da mídia independente em seu país: a plataforma de dados Poderopedia e o canal online El Pitazo. Batiz conversou com a repórter Carol Pires e com Simon Romero, correspondente do New York Times.

Antes de integrar o Poderopedia e o El Pitazo, César Batiz coordenava a equipe de investigação do diário Últimas Noticias. Em 2015, os repórteres do jornal foram premiados por conseguir comprovar, através da recompilação de vídeos feitos pelo celular pelos próprios manifestantes, que homens da polícia do presidente Nicolás Maduro mataram um manifestante durante uma marcha estudantil em fevereiro de 2014. “Recebemos a notícia de que havia disparos, tiros e dois mortos. Os canais de tevê, no entanto, exibiam programas de variedades, um sobre casos amorosos, outro de culinária, enquanto pelo rádio recebíamos notícias do que estava acontecendo na rua”, lembrou Batiz. “Só que os venezuelanos adoram usar o Twitter. Começamos a receber vídeos e dados. Compilamos esse material e editamos um primeiro vídeo.” Com essas imagens eles montaram um grande quebra-cabeça que ajudou a população a tomar conhecimento do ocorrido e a contextualizar os eventos.

 

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César Batiz e o dia a dia de um cidadão na Venezuela

A íntegra da conversa

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O n+1 e o digital

O Nieman Lab, laboratório de jornalismo da Universidade Harvard, publicou em setembro uma matéria sobre como o n+1 tem se adaptado ao digital. Até há pouco tempo, os editores da revista de ensaio e cultura faziam questão de manter os textos exclusivos para o impresso. Agora, dez anos após a criação da revista, eles começaram a permitir o acesso de parte do conteúdo na internet para os assinantes, atraindo cerca de 180 000 visitas por mês. Um novo layout e uma presença mais ativa nas redes sociais também foram aprovados para este ano.

Gonzalo Frasca e o newsgame

O uruguaio Gonzalo Frasca é inventor dos primeiros newsgames, mistura de jornalismo com videogames. Desde o início dos 2000, seu blog Ludology.org tem sido fonte paras pesquisas acadêmicas sobre comunicação digital.

Local definido

O Festival Piauí acontecerá no Colégio Dante Alighieri, em frente ao parque Trianon, de acesso fácil por metrô e ônibus.

O native advertising do New York Times

Há dois meses, o artigo Women inmates foi publicado no site do New York Times. A reportagem, um retrato da população carcerária feminina nos Estados Unidos, incluía vídeos, fotos, estatísticas e rolagem interativa. Patrocinada pelo Netflix, a matéria foi bolada para divulgar o lançamento da segunda temporada de Orange is the New Black, uma série sobre prisões femininas. Pela qualidade do texto e o uso de recursos sofisticados, a iniciativa foi considerada um salto no native advertising.

Atavist

O Atavist é uma start-up de publicações digitais criada por um trio de jornalistas americanos que trabalhavam na Wired. Eles disponibilizam ferramentas para os assinantes criarem, programarem, publicarem e venderem seus próprios livros e reportagens digitais. O site também pauta repórteres para fazerem longas reportagens digitais. Eles têm chamado muita atenção no jornalismo digital, atraindo investimentos do Google, do NetScape, do PayPal e do Facebook.

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