Chaplin e Hitchcock
Charlie Chaplin e Alfred Hitchcock foram interrogados pelo comitê de atividades antiamericanas no início dos anos 1950, liderado pelo então todo-poderoso senador Joseph McCarthy. No caso de Hitchcock, este blog já teve a oportunidade de reproduzir o formulário original no qual o cineasta declara nunca ter tido qualquer contato com organizações ditas comunistas. Esse documento parece ter bastado para garantir que pudesse trabalhar nos anos seguintes sem ser molestado.
Charlie Chaplin e Alfred Hitchcock foram interrogados pelo comitê de atividades antiamericanas no início dos anos 1950, liderado pelo então todo-poderoso senador Joseph McCarthy. No caso de Hitchcock, este blog já teve a oportunidade de reproduzir o formulário original no qual o cineasta declara nunca ter tido qualquer contato com organizações ditas comunistas. Esse documento parece ter bastado para garantir que pudesse trabalhar nos anos seguintes sem ser molestado.
Chaplin não teve a sorte de usufruir da mesma tranquilidade. Ainda que houvesse se tornado um dos homens mais ricos e poderosos de Hollywood (apesar das campanhas de difamação conduzidas por puritanos chocados com os seus sucessivos divórcios), Chaplin não escapou à perseguição do macarthismo e, mesmo naturalizado americano, viu-se obrigado a deixar os Estados Unidos. Passou na Suíça os últimos vinte e cinco anos da sua longa vida, e é lá que desenha seu autorretrato como Carlitos no álbum do famoso fotógrafo Alfred Eisenstaedt, em 1966.
Também reproduzido nesta página, o autorretrato de Hitchcock que esboça sobre um postal o seu célebre perfil, tornado o emblema das suas séries difundidas pelas televisões do mundo inteiro.
Estes autorretratos de Chaplin e de Hitchcock, que os grandes cineastas desenhavam raras vezes para seus admiradores, tornaram-se muito procurados pelos numerosos colecionadores que admiram seus filmes.
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