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piauí jogos

Jorge Murtinho

Jorge Murtinho foi autor do blog questões de futebol no site da piauí

histórias publicadas

O estranho critério do <em>gol fora vale dois</em>
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O estranho critério do gol fora vale dois

Os defensores do gol fora vale dois já tentaram argumentar que o critério obriga os visitantes a ser mais ofensivos, porque fazer gol fora vale muito. Na intenção, funcionaria; na prática, o que se vê é exatamente o contrário: os times com mando de campo passaram a jogar de um jeito muito mais cuidadoso e defensivo, porque tomar gol em casa virou a morte. Nada melhor para exemplificar isso do que a estranha declaração do treinador Abel Braga, antes dos dois jogos entre Fluminense e Olimpia: jogando em casa, é melhor empatar em zero a zero do que ganhar por dois a um.

Filmes e personagens (Homenagem a Otelo Caçador)
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Filmes e personagens (Homenagem a Otelo Caçador)

Otelo Caçador era o pseudônimo de um jornalista, humorista e flamenguista que durante muitos anos assinou a coluna Penalty, publicada às segundas-feiras pelo jornal O Globo. A coluna de Otelo tinha algumas seções fixas, como a “Seleção dos Pernas de Pau”, o “Placar Moral” e uma que se chamava “Filmes em Cartaz”, que fazia uma brincadeira com os títulos dos filmes e algumas situações do futebol carioca.

Inspirado em Otelo Caçador, peço vênia ao excelente blog coirmão, questões cinematográficas, para ligar 22 filmes famosos – com os devidos créditos de direção – a personagens e acontecimentos da Copa das Confederações.

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Um bom começo

Desde a vitória de quatro a um sobre a Argentina, na final da Copa das Confederações de 2005, a seleção brasileira não tem uma atuação tão boa quanto a de ontem.

Pra não dizer que só falei da Globo
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Pra não dizer que só falei da Globo

Assisti a Brasil e Uruguai no trabalho. Quando entrei na sala onde o pessoal se reuniu para ver o jogo, a tevê estava sintonizada na Bandeirantes. Narração de Luciano do Valle, comentários de Neto e Edmundo. Imagino que a rapaziada tenha feito uma rápida votação, da qual – feito uma PEC 37 – o locutor-mor da nação saiu fragorosamente derrotado. Mas como dizia minha bisavó, Dona Totonha, “depois de mim virá quem bom me fará”. Moral da história: qualquer que seja o canal escolhido, o estrago é certo. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Pelourinho, Olodum e dois velhos rabugentos
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Pelourinho, Olodum e dois velhos rabugentos

Por volta de 14h45 de sábado, saí para dar uma corridinha. Entre os pensamentos durante a corrida, ia decidindo se assistia a Brasil e Itália na Globo ou no SporTV. Quando entrei em casa, um pouco antes do jogo começar, a tevê estava ligada na Globo e Galvão Bueno anunciava que, mais uma vez, teríamos Pelourinho, teríamos Olodum. Concluí que não dava para perder aquilo, e preciso confessar: depois de muito tempo querendo distância das partidas de futebol narradas por Galvão, percebi como elas podem ser irritantemente divertidas – ou divertidamente irritantes, tanto faz. Os momentos em que ele e Arnaldo Cezar Coelho bancam, com toda a canastrice possível, Jack Lemmon e Walter Matthau em Dois Velhos Rabugentos são impagáveis.

A maior arquibancada do Brasil
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A maior arquibancada do Brasil

Esse é um blog sobre futebol, eu sei. Mas, com tanta coisa acontecendo de um lado e de outro, fica difícil falar da satisfação de ver Xavi e Iniesta com a bola nos pés ou da alegria de ver uma seleção ingênua e romântica sair de campo comemorando uma derrota por seis a um.

O torcedor de futebol, esse estranho
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O torcedor de futebol, esse estranho

Ir ao estádio em dias de grandes clássicos – sobretudo aqueles vencidos pelo nosso time – é uma experiência inesquecível, mas tenho a convicção de que o cara que vai ao jogo e pula e canta e dança e grita e xinga e chora e bate palma, esse cara não tem a menor condição de entender o que se passa no gramado. Na Copa de 2010, a tevê mostrou imagens dos torcedores africanos fazendo trenzinho na arquibancada, enquanto a bola rolava. Aqueles caras estavam vendo o quê? Entendendo o quê?

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Agora é pra valer. Será?

Começa amanhã em Brasília – cidade de inestimáveis contribuições ao universo futebolístico, como provam o CEUB e o Brasiliense – a Copa das Confederações. Trata-se de uma Copa América com um número um pouco maior de idiomas envolvidos. Entretanto, precisamos reconhecer que, para nós, essa Copa das Confederações tem importância maior: por não participar das eliminatórias, desde a Copa de 2010 nossa seleção não disputa jogos oficiais em que seja testada pra valer. A hora é agora.

Ronaldo e Galvão não estão ajudando a nossa seleção
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Ronaldo e Galvão não estão ajudando a nossa seleção

Não vi os comentários na abertura da transmissão do jogo de ontem, mas a partir do momento em que a bola rolou, eu contei: Galvão Bueno disse quatro vezes que a torcida brasileira está doida para se apaixonar de novo pela seleção. Repetiu sete vezes que há três anos e meio o Brasil não vencia uma seleção campeã do mundo. E frisou nove vezes – isso, nove – que há vinte e um anos o Brasil não ganhava da França.

Nossos técnicos estão na zona de conforto
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Nossos técnicos estão na zona de conforto

De vez em quando a gente dá uma empinada no nariz, faz pose de cidadão civilizado, lembra dos 15 anos de Arsène Wenger à frente do Arsenal ou dos 25 em que Alex Ferguson dirigiu o Manchester United, e passa a europeicamente condenar a troca de técnicos. Claro que mudar o treinador a cada duas semanas não funciona, mas torná-lo vitalício também me parece temerário.

Esta semana, dois dos grandes clubes brasileiros demitiram seus técnicos. Antes do Jorginho despencar no Flamengo, Muricy já tinha dançado no Santos. E com ele também devem dançar cerca de 10% do que o clube pôs no bolso com a venda do Neymar.