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Jorge Murtinho

Jorge Murtinho foi autor do blog questões de futebol no site da piauí

histórias publicadas

A fantástica e divertida história do Jogo do Senta
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A fantástica e divertida história do Jogo do Senta

Nos tempos futebolísticos que vivemos, com o politicamente correto deixando tudo quase sempre muito chato, certos casos do passado soam falsos ou, ao menos, improváveis. Mas muitos deles são reais. Pois vem aí um livro sobre um deles. Jogo do Senta, do jornalista Paulo Cezar Guimarães, descreve em detalhes o que houve no estádio de General Severiano em 10 de setembro de 1944, quando os jogadores do Flamengo sentaram em campo aos 31 minutos do segundo tempo e assim permaneceram até o apito final, impedindo a continuação da partida que o Botafogo vencia por cinco a dois.

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Há vida inteligente no futebol brasileiro

Semana passada, três fatos chamaram a atenção de quem gosta de futebol: a entrevista de Cristóvão à jornalista Marluci Martins, do Extra, a de Leonardo a Renato Maurício Prado, de O Globo, e a coluna de Tostão publicada no site da Folha de S.Paulo.

O futebol brasileiro corre atrás do próprio rabo
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O futebol brasileiro corre atrás do próprio rabo

Não dá para ganhar sempre. A carreira dos melhores treinadores e dos maiores craques é feita de empolgantes vitórias, mas também de fragorosas derrotas. Não há Pelé que não tenha sido eliminado – na única vez em toda a história da seleção brasileira – na fase de grupos de uma Copa do Mundo. Talvez seja por isso que Felipão tem afirmado, repetidamente, que uma derrota não pode jogar por terra o seu trabalho e a sua história. Na entrevista coletiva de reapresentação ao Grêmio, ele voltou a lembrar os dezenove títulos que reluzem em seu portfolio.

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Nem tudo deu errado, mas há muito o que se corrigir

Na semana passada a revista Veja Rio publicou, sob a chamada “Deu tudo errado”, uma reportagem a respeito da atual diretoria do Flamengo. A resposta veio via carta aberta, com um título bem-humorado: “Deu tudo errado para quem?”
 
O bom humor não dura muito e os primeiros parágrafos são meio raivosinhos, mas o que importa é que a questão é cabeluda. Acho exagerado o “Deu tudo errado” da Veja Rio, mas o fato é que há mais erros do que admite a empombada diretoria.

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A próxima jogada

Eu e duzentas milhões de pessoas sabemos que nada muda em nosso futebol sem a anuência da Globo – desproporcional força alcançada devido a uma bem urdida combinação entre influência política e profissionalismo, só que às vezes a coisa desanda. Duvido muito que, em qualquer outro lugar do planeta, jogos oficiais de futebol comecem às dez horas da noite, apenas para não atrapalhar a programação de uma emissora de tevê.

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Pequenos gestos

A única coisa de futebol que vi, neste final de semana, foi Fluminense e Santos. Um jogo sofrível, mas com penteados de impressionar. Fiquei com a sensação de que, se nossos treinadores permanecem no século passado, pelo menos nossos cabeleireiros estão batendo um bolão.

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Bom Senso

Passamos a conviver com a convicção de que tudo em nosso futebol precisa mudar, e exigimos que tudo mude. Só que é impossível querer mudar tudo de uma vez, o que quase sempre gera justamente a não-mudança. Precisamos de algo palpável para começar.

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O melhor e o pior da Copa

Não vou fazer a tradicional seleção do goleiro ao ponta-esquerda, como se dizia nos tempos em que havia ponta-esquerda. (Se algum leitor quiser escalar sua seleção, sinta-se à vontade para usar a caixa de comentários, e aí conversamos lá.) Vou, apenas, destacar jogadores, lances e fatos que me impressionaram – para o bem e para o mal – nos últimos 32 dias.

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Entre o planejamento e o improviso

Pelo mesmo motivo que escolhi a Argentina para torcer na semifinal, me decidi pela Alemanha na decisão. Ao menos os alemães ganharam suas três partidas de mata-mata com a bola rolando. Além disso, uma vitória da seleção alemã premiará o planejamento, a renovação e o trabalho bem feito, ampliando o tamanho da lição que recebemos no dia que não existiu.

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A derrota

Ninguém poderá dizer que foi apenas um jogo de futebol. Ninguém conseguirá oferecer uma explicação inteiramente satisfatória. A dimensão épica do placar fez com que a partida contra a Alemanha fosse deslocada para o terreno do mito. Ela terá ressonâncias profundas sobre nosso imaginário coletivo. Durante um lapso de tempo, abriu-se uma cratera no chão e o Brasil foi tragado para dentro da terra. Parou de existir. Já não fazia qualquer sentido palavras como samba, ginga, jeitinho, magia, alegria, seleção, povo. Grandes vultos nacionais tiveram também suas realidades temporariamente suspensas: não havia Pelé, nem Garrincha, nem Romário, nem Carmen Miranda, nem Tom Jobim. Não havia mais Pedr’Álvares, Dom João VI, Vargas, nem os militares, toda a nossa mitologia sendo reduzida a um átimo de pó.