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piauí jogos

Jorge Murtinho

Jorge Murtinho foi autor do blog questões de futebol no site da piauí

histórias publicadas

questões do futebol

Dinheiro, dinheiro, dinheiro

O presidente da Sky e vice-presidente de Marketing do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, não tem o que reclamar de mim: sou assinante da Sky e sócio-torcedor do Flamengo. Estou em dia com o homem. Mas eu e a torcida do Flamengo temos o que reclamar de Luiz Eduardo Baptista.

Futebol e literatura
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Futebol e literatura

Além de Garrincha e Canhoteiro, o futebol brasileiro sempre teve renomados especialistas no assunto. Julinho, Joel, Dorval, Edu, Rogério, Joãozinho, Eduardo (que inventou o drible da vaca, nome que costuma ser erroneamente atribuído à meia-lua), Júlio César, Denílson. E a partir de agora, a essa lista temos a obrigação de acrescentar o nome de Sérgio Rodrigues, autor de O drible, lançado pela Companhia das Letras.

Santa torcida
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Santa torcida

O que eu gosto de verdade no futebol? Das imagens que vi domingo no Arrudão. Mais de sessenta mil pessoas se espremendo do jeito que dava, para ver um time subir da série C para a série B. O Santa Cruz não ganhou Libertadores. Não foi campeão brasileiro. Sequer chegou à primeira turma. O Santa Cruz, apenas e simplesmente, conquistou o direito de disputar a segunda divisão em 2014, derrotando um desses times de aluguel que viraram moda em nosso futebol – sem cidade fixa, sem alma, sem tradição e sem torcida. O Betim, ex-Ipatinga, repete a infeliz história do Grêmio Barueri, que encerrou sua participação na série C deste ano segurando a lanterna de um dos grupos.

Nenhuma pátria me pariu
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Nenhuma pátria me pariu

Ao aceitar a opção de Diego Costa pela seleção espanhola, a Fifa corre o risco de, em breve, ter que resolver uma encrenca danada. Mas como está cada vez mais claro que só o que interessa à Fifa é dinheiro, dane-se a Fifa. Ela que resolva mais à frente.

Arrebatamento
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Arrebatamento

O futebol brasileiro tem vários caras que sempre dão a impressão de estar disputando o terceiro lugar. Dagoberto do Cruzeiro, Carlos Eduardo do Flamengo, Wagner do Fluminense, Jádson do São Paulo, Diego Souza e Casemiro que estão no exterior. Reparem que não há grosso nessa lista, só gente que sabe jogar bola. O problema é que todos entram em campo como se a profissão fosse um fardo.

Pato, o diferente
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Pato, o diferente

Ao chamar Alexandre Pato, na mais recente convocação para a seleção brasileira, Felipão justificou a escolha afirmando ser ele “o único atacante diferente que nós temos”. Felipão se equivocou.

Walter, do Goiás, é diferente. Não há outro atacante tão gordo – nem aqui, nem em nenhum lugar do mundo – comendo a bola do jeito que ele vem fazendo.

Injustiçados
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Injustiçados

Carioca, torcedor do Flamengo e morando há mais de oito anos em São Caetano do Sul, tenho dificuldade para compreender a idolatria dos corintianos por Marcelinho Carioca. Bom jogador, sem dúvida, conquistou títulos importantes com o Corinthians, mas já vi amigos paulistanos considerá-lo, exageradamente, um dos grandes injustiçados da história das seleções brasileiras. E a partir do momento em que isto é posto, todos passam a procurar explicações para o que não precisa ser explicado.

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Divagações sobre o pênalti

Homem de referência
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Homem de referência

Apesar de muitas resistências, está em curso no Brasil – a partir da observação de como vêm sendo escalados os melhores times do mundo – uma justa e tardia campanha contra volantes que não sabem jogar bola. Creio que está mais do que na hora de ampliarmos esse movimento e deslocá-lo para o comando do ataque.

Não será fácil, e o primeiro passo é dobrar a teimosia de técnicos e comentaristas que não vivem sem o bendito fulano que empurra a bola pra dentro.

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Os vinte centavos do futebol brasileiro

O futebol brasileiro só começou a virar uma verdadeira galinha dos ovos de ouro recentemente, mas Saldanha já alertava quanto à possibilidade de o público se afastar dos estádios, reclamava do calendário que pouco se lixava para os riscos físicos aos jogadores e não se cansava de denunciar um monte de coisas que, cinquenta anos depois, continuam do mesmo jeito. Ou pior.