Festival Piauí GloboNews de jornalismo
Veja como foi o segundo dia do Festival Piauí GloboNews de Jornalismo
Último dia do festival contou com nomes como David Fahrenthold, vencedor do Pulitzer 2017, e Jacob Weisberg, presidente do Slate Group e criador do Trumpcast
Neste domingo aconteceu o segundo dia do Festival Piauí GloboNews de Jornalismo. Com mediação de jornalistas da piauí, convidados debateram desde sábado o tema “O que aprendi”. A cobertura do evento foi feita através da fanpage do evento, do perfil no Twitter e nos Stories do perfil da piauí no Instagram. Veja também como foi o dia de abertura do festival em nosso site.
A programação começou com uma conversa entre a jornalista russa Yevgenia Albats e os mediadores Rafael Cariello, da piauí, e André Petry, da Veja. Albats é editora-chefe da revista de política The New Times e foi a primeira a denunciar na imprensa de seu país as irregularidades cometidas pela KGB, o serviço secreto da extinta União Soviética.
Albats começa falando de sua experiência na União Soviética, quando lia livros proibidos pelo regime.“Fazia tudo escondido”.#festpiauignews
— Festival piauí GNews (@festpiauignews) 8 de outubro de 2017
O jornalista André Petry pediu que @albats comparasse a prática jornalística na Rússia Soviética e era Putin. #festpiauignews pic.twitter.com/4Re1cNseac — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
Yevgenia Albats diz que o que aguarda Putin é o mesmo fim de Getúlio (ela fala com desenvoltura sobre a história do Brasil) #festpiauignews
— Duanne Ribeiro (@duanneribeiro) October 8, 2017
Albats afirmou que o governo de Putin contrata jovens para atacar seus opositores na web. “Fazem campanhas de difamação.” #festpiauignews — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
Yevgenia Albats crê que a Rússia interveio nas eleições americanas, com o objetivo de gerar caos e desacreditar a democracia #festpiauignews
— Duanne Ribeiro (@duanneribeiro) October 8, 2017
Rafael Cariello questionou @albats sobre as acusações de que a Rússia interveio na eleição americana. Ela respondeu:#festpiauignews pic.twitter.com/PVWQJtFkLF — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
“Eu não me censuro. O endurecimento do ambiente na Rússia faz com eu seja ainda mais radical”, diz Yevgenia Albats #festpiauignews #NewTimes pic.twitter.com/YxxztwrlwL
— Joyce Heurich (@heurichjoyce) October 8, 2017
Michael Oreskes, vice-presidente de notícias e diretor editorial da rádio americana NPR, deu continuidade à programação do dia em conversa mediada pela repórter da piauí Paula Scarpin e pelo jornalista da CBN Ricardo Gandour. Com faro e talento para entender como as novas mídias operam, foi sob o comando de Oreskes que a NPR lançou seus podcasts de sucesso, como o NPR Politics Podcast e o Embedded.
“O pinguim do festival ilustra bem o estado do jornalismo no mundo hoje. Ele está surrado e machucado, mas continua de pé”, diz Oreskes. — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
“Em 1980, a @NPR tinha 5 milhões de ouvintes. Hoje, são aproximadamente 40 milhões. É mais do que o público dos jornais.” #festpiauignews
— Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
“A crise mais séria no jornalismo está nas mídias locais. Muitos jornais locais fecharam nos EUA nos últimos anos” + — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
“O jornalismo tem que ajudar na vida local das pessoas. E a NPR forma uma rede que chega a muitas cidades”, disse @MichaelOreskes
— Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
Oreskes diz que o enfraquecimento do jornalismo local prejudica a vida das pessoas.#festpiauignews pic.twitter.com/1qQiZyTeZ7 — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
@MichaelOreskes criticou a ideia de pós-verdade. Para ele, o conceito é falso e pede que aceitemos o que é inaceitável. #festpiauignews pic.twitter.com/Gtavw253Ke
— Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
Jacob Weisberg, presidente do conglomerado de mídia digital americana The Slate Group, conversou com João Moreira Salles, editor da piauí, e João Gabriel de Lima, ex-jornalista da Época. Seu produto mais conhecido é a revista Slate, em que milhões de pessoas acessam conteúdos de política, arte, cultura, esporte e notícias em geral. Em 2016, Weisberg lançou uma série de podcasts chamada Trumpcast, que se propõe a investigar, analisar e compreender o mandato do presidente americano por meio de entrevistas.
O americano Jacob Weisberg (@jacobwe ) afirmou que este é um momento paradoxalmente bom e ruim para o jornalismo. #festpiauignews — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
Os problemas, ele disse, são a escassez de recursos, a indústria do fake news e governos hostis ao jornalismo e liberdade de expressão.
— Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
“Não gosto de usar o termo ‘fake news’, acho mais adequado ‘fraudulent news’.” Jacob Weisberg, do Slate Group, no #festpiauignews — Marcelo Lins (@MarceloLins68) October 8, 2017
“Há 30 anos você poderia ser só jornalista. Agora não. Os jornalistas precisam ser empreendedores”, diz @jacobwe no #FestPiauiGnews
— Agência Lupa (@agencialupa) October 8, 2017
@jacobwe enumerou as vantagens do podcast em comparação ao rádio tradicional.#festpiauignews pic.twitter.com/oNaFlhyDXa — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
João M. Salles perguntou se @jacobwe se definia como um jornalista com uma causa por causa do #trumpcast. Ele respondeu:#festpiauignews pic.twitter.com/ISsMtab8qC
— Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
“A imprensa não é neutra quando a escolha é entre fatos e mentiras ou entre democracia e tirania,” afirma @jacobwe. pic.twitter.com/QJbwXjRkkY — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
O jornalista acredita que o Facebook é responsável pela indústria de fake news, porque lucra com a publicidade gerada por essas informações. pic.twitter.com/OOG3lIIxXM
— Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
O 4º Festival Piauí GloboNews de Jornalismo se encerrou com uma conversa entre Daniela Pinheiro, da piauí, Bernardo Mello Franco, da Folha de S.Paulo, e David Fahrenthold, do Washington Post. Sua investigação sobre as falsas doações de Trump a instituições de caridade lhe rendeu o Prêmio Pulitzer de Reportagem Nacional deste ano.
O método @Fahrenthold: o jornalista divulgou no Twitter o passo a passo do processo de apuração da reportagem vencedora do prêmio. — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
Questionado se tinha receio de perder o furo ao divulgar a apuração, @Fahrenthold respondeu “queria que outros repórteres cobrissem o tema.” https://t.co/7EHgwrdqb0 — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
Se o Pussygate tivesse vindo após fala de Comey e e-mails de Hillary, a democrata teria vencido em 16, segundo @Fahrenthold #festpiauignews — Thiago de Araújo (@thiagodaraujo) October 8, 2017
@Fahrenthold fala da cobertura dos negócios de Trump: pic.twitter.com/8Os5d3LOJ8 — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
Com a ajuda do Twitter, do TripAdvisor e de seguidores, @Fahrenthold descobriu quadro comprado ilegalmente por Trump. #festpiauignews — Agência Lupa (@agencialupa) October 8, 2017
A mediadora @danielavelho pergunta como evitar o desgaste na cobertura do governo Trump nos próximos três anos. — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017
“Já estamos mudando a cobertura, porque agora sabemos que nem tudo que ele fala ou tuíta é o que ele vai fazer”, respondeu @Fahrenthold. pic.twitter.com/21PMqWoq7e — Festival piauí GNews (@festpiauignews) October 8, 2017