Optar por veículos mais eficientes é uma escolha racional, tanto para economizar energia quanto para diminuir as emissões de gases poluentes. É possível comparar a eficiência de diferentes meios de transporte usando o conceito de intensidade energética: a razão entre o consumo de energia para cada quilômetro percorrido e a quantidade de passageiros a bordo. Nesse quesito, os carros estão entre as opções menos eficientes de transporte – inclusive os mais sofisticados.
Uma Bugatti Veyron, um dos automóveis mais rápidos e caros do mundo, precisa de 7 megajoules por quilômetro para transportar um passageiro. Esse modelo de automóvel custa cerca de 10 milhões de reais. Um patinete elétrico padrão da marca Xiaomi, que custa em torno de 3 mil reais, consome 0,04 megajoules para fazer o mesmo trajeto. Ou seja, a energia necessária para transportar um passageiro numa Bugatti Veyron equivale à de 175 patinetes elétricos.
Mas ainda que seja menos eficiente em termos de energia, o transporte rodoviário é dominante no Brasil – para cargas e pessoas. Tanto que 95% de toda a energia consumida em transporte no país é usada por veículos do modal rodoviário
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