Optar por veículos mais eficientes é uma escolha racional, tanto para economizar energia quanto para diminuir as emissões de gases poluentes. Em termos de energia, os carros estão longe de ser a opção mais inteligente. No ano passado, o automóvel mais vendido no Brasil foi o Fiat Strada. Com uma pessoa a bordo dessa picape, são necessários 2 megajoules por quilômetro para dirigir na cidade. Uma bicicleta elétrica, por outro lado, precisaria de apenas 0,0315 megajoules para fazer o mesmo trajeto, levando em conta um motor padrão de 36 volts.
Isso significa que a energia usada para transportar uma pessoa em uma picape equivale à de 63 bicicletas elétricas. Automóveis mais sofisticados tampouco são mais eficientes quando o assunto é consumo de energia. Uma Bugatti Veyron, um dos automóveis mais rápidos e caros do mundo, precisa de 7 megajoules por quilômetro para transportar um passageiro. Esse modelo de automóvel custa cerca de 10 milhões de reais.
Um patinete elétrico padrão da marca Xiaomi, que custa em torno de 3 mil reais, consome 0,04 megajoules para fazer o mesmo trajeto. Ou seja, a energia necessária para transportar um passageiro numa Bugatti Veyron equivale à de 175 patinetes elétricos.
Mas ainda que seja menos eficiente em termos de energia, o transporte rodoviário é dominante no Brasil – para cargas e pessoas. Tanto que 95% de toda a energia consumida em transporte no país é usada por veículos desse modal rodoviário.
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