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Festival Piauí GloboNews de jornalismo

Festival piauí GloboNews de jornalismo 2016

28jun2016_13h11

Enfrentar o poder – seja ele qual for – é meter a mão no vespeiro. Quando a imprensa resolve desafiar ditadores, presidentes, cartolas, sacerdotes, autocratas, tem pela frente uma tarefa hercúlea: tirar da sombra o que autoridades querem manter nebuloso; trazer à luz o que lhes pode ser danoso. Muitas vezes, o resultado para o repórter é prisão, perseguição, processos judiciais. É a mão pesada dos poderosos contra a leveza da caneta do repórter.  Como grandes jornalistas cobrem o poder mundo afora é o tema do terceiro Festival piauí GloboNews de jornalismo, nos dias 8 e 9 de outubro, no auditório do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo.

Sob a curadoria de Daniela Pinheiro, repórter da piauí, renomados repórteres de seis diferentes países vão contar como seus trabalhos trouxeram à tona casos de corrupção, tirania, pedofilia. Os americanos Walter Robinson, vencedor do Pulitzer como chefe da equipe de repórteres Spotlight, do Boston Globe, com as denúncias de casos de pedofilia na Igreja, e Jon Lee Anderson, escritor, correspondente de guerra e colaborador da revista The New Yorker; a colombiana Ginna Morelo, que trabalha no jornal El Tiempo, em Bogotá, escreveu sobre crimes cometidos por um esquadrão da morte no interior da Colômbia; o alemão Thomas Kistner, autor do livro Fifa Máfia O Livro Negro dos Negócios do Futebol; o italiano Gianni Barbacetto, que contou a história da grande operação contra a máfia em seu país no livro Mani Pulite La Vera Storia 20 Anni Dopo; o venezuelano César Batiz, autor de reportagens sobre a censura nos governos Chávez e Maduro; e o russo Mikhail Zygar, autor de All the Kremlin’s Men sobre os bastidores da era Putin; o especialista em escândalos financeiros de Wall Street, Michael Hudson, que é editor do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos – e, entre outros trabalhos, coordenou a série de reportagens sobre os Panama Papers.

Na Conversa com a Fonte, repórteres da piauí se reencontrarão com os personagens de grandes perfis escritos por eles e publicados na revista. Entre outros assuntos, a relação com a imprensa.

Durante o evento, a agência Lupa, em parceria com a Wikimedia, fará uma maratona de checagem.

Notas sobre a programação estarão nas redes sociais e no blog do Festival.  A GloboNews fará uma cobertura especial durante o evento.  Os ingressos começam a ser vendidos em agosto.

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O n+1 e o digital

O Nieman Lab, laboratório de jornalismo da Universidade Harvard, publicou em setembro uma matéria sobre como o n+1 tem se adaptado ao digital. Até há pouco tempo, os editores da revista de ensaio e cultura faziam questão de manter os textos exclusivos para o impresso. Agora, dez anos após a criação da revista, eles começaram a permitir o acesso de parte do conteúdo na internet para os assinantes, atraindo cerca de 180 000 visitas por mês. Um novo layout e uma presença mais ativa nas redes sociais também foram aprovados para este ano.

Gonzalo Frasca e o newsgame

O uruguaio Gonzalo Frasca é inventor dos primeiros newsgames, mistura de jornalismo com videogames. Desde o início dos 2000, seu blog Ludology.org tem sido fonte paras pesquisas acadêmicas sobre comunicação digital.

Local definido

O Festival Piauí acontecerá no Colégio Dante Alighieri, em frente ao parque Trianon, de acesso fácil por metrô e ônibus.

O native advertising do New York Times

Há dois meses, o artigo Women inmates foi publicado no site do New York Times. A reportagem, um retrato da população carcerária feminina nos Estados Unidos, incluía vídeos, fotos, estatísticas e rolagem interativa. Patrocinada pelo Netflix, a matéria foi bolada para divulgar o lançamento da segunda temporada de Orange is the New Black, uma série sobre prisões femininas. Pela qualidade do texto e o uso de recursos sofisticados, a iniciativa foi considerada um salto no native advertising.

Atavist

O Atavist é uma start-up de publicações digitais criada por um trio de jornalistas americanos que trabalhavam na Wired. Eles disponibilizam ferramentas para os assinantes criarem, programarem, publicarem e venderem seus próprios livros e reportagens digitais. O site também pauta repórteres para fazerem longas reportagens digitais. Eles têm chamado muita atenção no jornalismo digital, atraindo investimentos do Google, do NetScape, do PayPal e do Facebook.

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