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Ginna Morelo, jornalista colombiana, comenta o resultado do plebiscito

11nov2016_17h19

[vc_column][piaui_video]http://mais.uol.com.br/static/uolplayer/?mediaId=16053995[/piaui_video]A jornalista Ginna Morelo, que trabalha no jornal El Tiempo, em Bogotá, participou da segunda conversa do Festival Piauí Jornalismo 2016. Paula Scarpin, repórter da Piauí, e Veronica Goyzueta, ABC Espanha, foram as mediadoras.

Morelo escreveu sobre crimes cometidos por paramilitares no interior da Colômbia – o que lhe valeu prêmios, mas também uma terrível lembrança: uma de suas fontes foi assassinada depois da publicação da matéria. Ajudou a coordenar a série de reportagens sobre desaparecidos no México e na Colômbia, em colaboração com o jornal mexicano El Universal, um trabalho investigativo reconhecido pelo maior prêmio de jornalismo de língua espanhola, o Ortega y Gasset. Ela é autora dos livros Tierra de Sangre: Memorias de las Víctimas e Córdoba: Una Tierra que Suena, sem tradução para o português.

O plebiscito colombiano, em que a população votou contra o acordo de paz com as Farc, se tornou um assunto muito presente. “Nos últimos dois anos, tive a missão de andar por diferentes regiões e passar pelo coração das Farc na Colômbia. Cada vez que nós visitávamos esses lugares, nós encontrávamos um país dividido. Eu não esperava o ‘não’, mas o temia”, disse Morelo.

O presidente Juan Manuel Santos, que mediou o acordo, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. “Eu acho que o prêmio Nobel deveria ser dado às vítimas”, ponderou Morelo. “Vínhamos de uma sucessão de negociações falidas. A história colombiana tem episódios de desarmamento que não deram certo”.

 

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A íntegra da conversa

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