A Cedae não recomenda o consumo das falas por humanos, apenas para o gado

18fev2020 | 16h48 | Rio de Janeiro

Cedae afirma não ter capacidade para tratar falas de Bolsonaro

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COLIFORMES PRESIDENCIAIS – “É um quadro sem dúvida mais grave do que o que encontramos no Guandu, na Baía de Guanabara ou até mesmo na água batizada que o pessoal toma no carnaval”, afirmou em nota a Cedae na tarde dessa quinta-feira. “Não há carvão ativado suficiente no mundo para nos dar a capacidade técnica, psicológica, moral e de segurança para tratar os discursos cada vez mais tóxicos do presidente.”

Segundo a companhia, nas primeiras análises foram encontrados coliformes vindos de laranja podre, cadáver de miliciano, tuíte sem pé nem cabeça, corpo ministerial em decomposição e bactérias que costumam aparecer em misóginos, nazistas e seres que padecem de crise com relação à própria masculinidade. “As únicas coisa que não encontramos foram bom senso e o Queiroz”, afirmou a Cedae.

Especialistas afirmam que a situação pode ser ainda mais grave, já que as falas de Bolsonaro se ramificam em inúmeros ramais, muitos deles automatizados, pela esgotosfera da internet, que já começa ela mesma a desenvolver um nível de toxicidade alto retroalimentando o próprio emissor inicial. Os estudiosos afirmam que a situação é complexa por se tratar de um material fecal verbal que ficou em depuração por trinta anos em cantos escuros e escusos de Brasília, se reproduziu e agora se espalha de forma indiscriminada.