minha conta a revista fazer logout faça seu login assinaturas a revista
piauí jogos

Festival Piauí GloboNews de jornalismo

João Doria Júnior: “Algum dia, quem sabe, todos os brasileiros poderão usar polo Ralph Lauren”

Prefeito eleito foi entrevistado pela jornalista Julia Duailibi, da piauí, hoje à tarde, no evento “Conversa com a Fonte”, realizado dentro do Festival Piauí GloboNews de Jornalismo.

08out2016_14h31
São Paulo, SP, Brasil, 08 de outubro de 2016. O prefeito eleito de São Paulo João Doria Jr. durante entrevista no festival Piauí Globonews de Jornalismo. (Foto: Tuca Vieira divulgação).
São Paulo, SP, Brasil, 08 de outubro de 2016. O prefeito eleito de São Paulo João Doria Jr. durante entrevista no festival Piauí Globonews de Jornalismo. (Foto: Tuca Vieira divulgação).

João Doria Júnior foi entrevistado pela jornalista Julia Duailibi, da piauí, hoje à tarde, no evento “Conversa com a Fonte”, realizado dentro do Festival Piauí GloboNews de Jornalismo.

O prefeito eleito de São Paulo disse que espera receber as contas municipais equilibradas. “Eu considero o atual prefeito, Fernando Haddad, uma pessoa de bem, embora tenhamos diferenças políticas. Ele me disse que vai entregar as contas em dia. Eu confio na palavra dele”.

Doria também reiterou seu apoio e gratidão ao governador de São Paulo: “Gosto muito de Geraldo Alckmin. Um homem correto, decente. Talvez ele seja o maior vitorioso dessas eleições no país”.

Sobre as brigas internas do PSDB e a oposição de setores do partido à sua candidatura, Doria disse que não há campanha “sem canelada”. “Após as eleições, falei com Alberto Goldman e outros que se opuseram a mim. José Serra me ligou e me cumprimentou. Também recebi o apoio de FHC. Sou uma pessoa pacífica”. Sobre o tom da conversa com Serra, enfatizou: “Dentro dos critérios do chanceler José Serra, ele foi generoso comigo”. Ao comentar os posts vazados por Whatsapp em que desancava Andrea Matarazzo, o candidato derrotado nas prévias tucanas, Doria disse que, ali, houve uma “expansão de sentimentos”.

Confrontado com memes da internet que o ironizam pelo hábito de usar camisas Ralph Lauren e casacos de cashmere amarrados nos ombros, o prefeito eleito afirmou: “Algum dia, quem sabe, todos os brasileiros poderão usar polo Ralph Lauren”. Doria disse ainda não se incomodar em ser chamado de coxinha: “Incorporei o coxinha. Aliás, adoro coxinha. Passei a experimentar todo tipo de coxinha a partir dessa campanha. E aprendi a comer pastel”. Em seguida, descreveu a melhor maneira de degustar o salgado: mordê-lo de lado para deixar a fumaça sair um pouquinho sem queimar a boca.

Ao longo da entrevista, reiterou algumas vezes que deseja trazer novos ares para o jogo político: “Eu não vim para fazer a velha política. Eu vim para fazer a boa política”. Quando um integrante da plateia lhe pediu uma opinião sobre a taxação das grandes fortunas, respondeu: “O Brasil já tem impostos demais”.

Leia Também

Últimas Mais Lidas

Ben Anderson e as Férias no Eixo do Mal

Em 2002, o presidente George Bush declarou que Irã, Iraque, Coreia do Norte, Cuba, Síria e Líbia formavam o “Eixo do Mal”.  A Casa Branca alegou que esses países abrigavam terroristas e armas de destruição em massa. O jornalista Ben Anderson teve então a ideia de passar as férias nesses países e conhecer de perto o que havia de ameaçador nesses lugares.

Anabel Hernández e os senhores do narcotráfico

Em outubro de 2010, a jornalista mexicana Anabel Hernández publicou o livro Os Senhores do Narco, no qual narra as raízes do tráfico de drogas no México e sua ligação com o governo, empresários, a Polícia Federal mexicana e a C.I.A. Para escrever o livro-reportagem, Hernández teve acesso a uma vasta documentação oficial, relatos de personagens ligados aos principais cartéis de drogas do México, autoridades e pesquisadores do tema. Com esse material, a jornalista conseguiu investigar a origem da violenta luta de grupos criminosos pelo poder de distribuição e venda de drogas na América do Norte.

Franklin Foer, o futebol e a globalização

O livro reportagem que destrincha a inserção do futebol na economia global

Sheri Fink, o furacão Katrina e as difíceis escolhas de uma equipe médica

Em 2010, Sheri Fink ganhou o Prêmio Pulitzer pela reportagem The Deadly Choices at Memorial, produzida pelo site ProPublica e publicada simultaneamente no New York Times. No texto ela relata as escolhas críticas de um grupo de médicos no hospital Memorial Medical Center, em Nova Orleans, em 2005, quando o furacão Katrina alagou a cidade. Cercados de água por todos os lados, sem mantimentos e sujeitos a cortes de energia, os integrantes da equipe se viram obrigados a escolher quais pacientes , por terem maiores chances de sobreviver, seriam os primeiros a serem retirados do prédio.

Mais textos