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=igualdades

Juros altos, varejo em baixa: a crise em efeito dominó

Lara Machado e Renata Buono | 26jun2023_10h05

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Endividamento das famílias, alto desemprego, queda no poder de compra e mudança do perfil do consumidor brasileiro depois da pandemia – isso tudo se somou à maior taxa de juros real do mundo para tornar o Brasil o cenário perfeito para  crises no setor varejista. A lista de empresas afetadas inclui gigantes do comércio, como Americanas, Carrefour, Pão de Açúcar, Marisa, Tok Stok, Amaro, Centauro e Casas Bahia. Para entender a crise que tem derrubado as empresas, é fundamental entender o encolhimento do bolso do consumidor final: o número de desocupados voltou a crescer após dois anos em queda e o valor da dívida do brasileiro médio cresceu 15% em um ano. O =igualdades desta semana explica, com números, essa crise.

A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação. Entre agosto de 2020 e março de 2021, o valor da meta para a Selic ficou em 2% ao ano. Desde agosto de 2022, a meta está em 13,75% ao ano. Esse é o valor mais alto desde 2016, quando a Selic começou o ano em 14,15% e o país enfrentava uma recessão que durou 11 trimestres. O aumento da taxa implica restrição do acesso ao dinheiro seja por linhas de crédito, seja por empréstimos ou financiamentos.

Segundo o Mapa da Inadimplência desenvolvido pela Serasa, em abril de 2023, o número de endividados chegou a 71,44 milhões, cerca de 41% dos brasileiros com 14 anos ou mais. Ao todo, os valores das dívidas somaram 334,5 bilhões de reais. Em abril de 2022 eram 66,13 milhões de inadimplentes no país, que juntos tinham 271,6 bilhões de reais em dívidas.

 

No primeiro trimestre de 2023, o valor médio da dívida por pessoa no Brasil chegou a R$ 4658,56. O rendimento médio domiciliar per capita é de R$1586,00.  Isso significa que, mesmo que os integrantes de uma família dedicassem seus salários para quitar suas dívidas, seria preciso reunir os ganhos de três pessoas para pagar a dívida de uma só pessoa. A dívida do brasileiro tem aumentado conforme o tempo passa. Em um ano, a variação do valor médio da dívida total de uma brasileiro aumentou 15% – nos primeiro trimestre de 2022 o valor correspondia a R$ 4037.

No primeiro trimestre de 2023, 9,4 milhões de pessoas estavam desempregadas. Os desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego porque não tem mais esperanças, somam cerca de 3,9 milhões. No mesmo período, a taxa de subutilização chegou a 18,9% da população. Em comparação com o cenário estabelecido na retomada da economia após a pandemia, o número de desocupados vinha caindo desde o começo de 2021, quando o desemprego atingia 15,2 milhões de pessoas. O 1º trimestre de 2023 teve o primeiro aumento no índice, um incremento de cerca de 10% com relação aos 8,6 milhões de desempregados do último trimestre de 2022.

Entre outubro de 2022 e março de 2023, o país perdeu cerca de 214 mil empregadores. O número de pessoas que oferecem empregos vinha crescendo desde julho de 2021, quando havia 3,6 milhões de empregadores. Em outubro de 2022 houve um pico, cerca de 4,4 milhões de empregadores estavam em atividade no Brasil. Desde então, o número vem caindo. Em março de 2023 eram 4,1 milhões, uma queda de cerca de 214 mil empregadores.

 

Em 2023, com exceção do comércio, todos os grandes grupamentos de atividades econômicas registraram aumento de postos de trabalho. A área de serviços rendeu 164 mil postos novos; construção, 22 mil postos; indústria geral, 40 mil e a agropecuária gerou 16.284 postos. Sintoma da crise na área apesar do crescimento da economia em geral, o comércio teve perda de 1.325 postos. Em 2022, apesar de ter o menor saldo dos grandes grupamentos de atividades econômicas, o comércio teve o saldo de 13.219 postos de trabalho. Os saldos das outras áreas também foram maiores: a área de serviços rendeu 215 mil postos novos; construção, 39 mil postos; indústria geral, 43 mil e a agropecuária gerou 17.415 postos.

Nos 4 primeiros meses de 2022 foram deferidos 213 pedidos de recuperação judicial para empresas de todos os setores econômicos. Em 2023, foram 319 pedidos atendidos, um aumento de 50%. O setor de comércio foi o que teve maior aumento. Em 2022 foram 35 requerimentos deferidos nos primeiros quatro meses, em 2023 foram 71. Tomando o recorte do tamanho das empresas em todos os setores, as de grande porte foram as que mais sofreram aumento: um salto de 24 para 43 recuperações deferidas nos respectivos primeiros 4 meses de 2022 e 2023 – um aumento de 79%.

 

Fontes: Banco Central do Brasil, IBGE, Mapa da Inadimplência da Serasa, Novo Caged e Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian.

 
Lara Machado (siga @__laramachado no Twitter)

É estagiária de jornalismo na piauí

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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